Textos

Agências de inFormações Independentes

 Celular, câmera digital, web rádio, tv, internet, boca a boca e mais uma infinidade de plataformas onde o ser humano se manifeste. A comunicação está em todo lugar. Sua propagação é rápida e sem controle. As novas tecnologias acessibilizam a produção de conteúdo. A conexão planetária acontece a todo instante. Instantaneamente. Núcleos se formam em comunidades diversas  Da favela ao asfalto, histórias são contadas sob nova ótica.

Comunicação Comunitária Interativa
&
Agências de inFormações



conteúdos para transformações


Pressupostos


Assim como redes,

movimentos são estimulados por iniciativas individuais e coletivas.

Nos movimentos aqui desejados,

há expectativa que sensos éticos 

– voltados  para desenvolvimentos integrais dos vivos –

norteem conteúdos.


Pressupõe-se que a essência seja o conteúdo.

Nestes movimentos, como nestas redes,

a hierarquia inexiste.

A contabilidade é cósmica,
controles externos vão pro espaço.

Cada um – do seu jeito, com os recursos próprios de que dispõe –

contribui com o que está ao seu alcance.

Movimenta.




Idéia original
2007

Agências de (in)Formações Independentes



Síntese

Informações de qualidade podem chegar a muita gente, através de veículos de comunicação já existentes. A ideia básica é que qualquer pessoa ou instituição possa montar sua própria agência de inFormações independente. Esta agência oferecerá inFormações a veículos de comunicação. Para a realização desta agência – além de informações benéficas de interesse público – é necessária uma pessoa, um computador com acesso à internet e endereços virtuais de veículos de comunicação. Simples assim.

Consciência

É mais fácil compreendermos processos de transformações, individuais e coletivas, quando reconhecemos e consideramos o que vai pelo inconsciente, nosso e do outro. Freud, Jung, Reich nos ensinam que cada um de nós, no correr da vida, adquire e internaliza defesas. Elas têm a função de impedir sentimentos que nos incomodam.

Por outro lado, a construção de relações de confiança facilita comunicações mais profundas. Assim, antes de entrar propriamente nos conteúdos, é necessário cuidar de si e do outro, estabelecer aproximações. Como no namoro: há o olhar, a empatia, a delicadeza na aproximação, as identificações comuns, os sinais, o pegar na mão, a construção da relação.

As (in)Formações profundas somente chegam ao seu destino quanto o destinatário está receptivo. Comunicar é uma arte.

Da compreensão...

Conteúdos diferenciados - que intencionam contribuir para qualidade na vida de cada um e de todos - podem ser oferecidos a veículos de comunicação de todo o país.

Existem fontes - individuais, comunitárias, ongs, oscips... Existem veículos potencialmente interessados - jornais, revistas, rádios, tvs. E os virtuais, inventados ou por inventar - sites, blogs, orkuts...

As fontes não têm normalmente conexão com os veículos. Agências de (in)Formações podem ter esta função: colher conteúdos de qualidade e disponibilizá-los para veículos que os ofereçam aos públicos.

O terceiro setor - organizações de interesse público sem fins lucrativos, formais ou informais - e um quarto setor - indivíduos, pessoas físicas - podem assim compartilhar suas visões de mundo.

... Ao gesto

A realização de uma Agência de (in)Formações independente é trabalhosa, mas simples. O básico:

l Uma pessoa interessada, com senso ético internalizado e capacidade de aprender o fazimento: colher informações, editá-las, formatá-las, articular sua veiculação.

l  Um espaço, uma mesa, cadeira, um computador, um telefone com fax , um scanner.

l Relação dos veículos existentes no país. Por exemplo, uma lista, com informações que incluem endereços, é comercializada pela Meio e Mensagem, no seu anuário de mídia, impresso ou on line. O site, http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/ 
Lá, à esquerda, na coluna Especial, clique Loja Virtual. Ou ( 080072444 .

Merecem ser relacionados, além dos veículos informais, as rádios e tvs comunitárias. E, jornais e revistas produzidos e voltados para suas comunidades.

No campo virtual, outro mundo de  comunicações. Aqui, quando a (in)Formação disponibilizada toca quem a recebe, são incontáveis as possibilidades de reprodução e espalhamento. Depende basicamente da iniciativa de cada um.

l Relação de fontes possíveis de (in)formações. Vale pesquisa. Há as pessoas e instituições que já dão certo, já fazem trabalhos reconhecidamente em favor do desenvolvimento integral da pessoa e da coletividade. Há os desconhecidos do público, atuantes ou na semeadura. O boca-a-boca constrói redes. Um leva a outros que leva a muitos.

Conteúdos

Todo este trabalho só faz sentido se os conteúdos das (in)Formações a serem oferecidas contribuírem para o bem estar individual e coletivo. Para não ter dúvidas, me pergunto: é o que desejo oferecer aos meus filhos, aos meus pais, aos amigos, aos que não conheço? Estimula reflexões?

(In)Formações atemporais tendem a permanecer. Foram úteis ontem, podem ser úteis hoje e amanhã.

A construção de um mundo melhor comporta variedade de temas e públicos. Provocações de insights, ética, comportamento, brincadeiras passo a passo, notícias que geram esboços de sorrisos, agradáveis de saber... Escritas para todos nós ou especificamente destinadas a pais, crianças, babás, professores, empresários, médicos, políticos, funcionários públicos...

Formas

Textos, fotos, vídeos, áudios. Em releases, artigos, cromos, fitas, dvds, cds – virtuais ou físicos... Escolhas de produção e oferta em função dos veículos: jornais, revistas, rádios, tvs...

Abrem-se fronteiras de imaginação e lembranças. No início da segunda metade do século vinte, um jornal de circulação nacional oferecia a jornais do interior matérias atemporais em cadernos-tipo-cultura, com espaços para inserções publicitárias locais. Qualidade de Informações para públicos virgens.

Todo o mundo quer

Aqui, ali, acolá, conteúdos de qualidade, quando emocionalmente entendidos, tendem a encontrar pessoas e instituições pró-ativas que utilizam e reproduzem os conhecimentos adquiridos. Assim, em leve prazo, se sucesso aqui, também sucesso entre outras pessoas, outros povos de outros países com outras línguas, que tenham em comum a mesma humanidade.


Luiz Fernando Sarmento

Rede de Comunicação Popular

conteúdos para transformações

2009


Retrato rápido


Os jornais pendurados nas bancas exibem quase sempre as mesmas notícias, escritas de forma um pouco diferentes. As fontes de informações, parece, são as mesmas. Umas poucas agências de notícias. Agências O Globo, Folha de São Paulo...

Uma jovem amiga, recentemente, registrou que as manchetes de grandes jornais de 27 cidades européias exibiam, no mesmo dia, a mesma foto sobre a mesma matéria. Também lá as mesmas poucas agências. Reuters, UPI, France Press...


Bom problema

Como podemos contribuir para chegar à população
informações diversificadas e com qualidade de conteúdo?




De outro lado, observa-se

            Há conteúdos de qualidade ainda invisíveis para a maioria da população.

            Há veículos potencialmente interessados em difundir estas informações.

            Há públicos potencialmente interessados nestes conteúdos.

            Há instituições potencialmente apoiadoras e/ou financiadoras
de agências de informações  de interesse das populações.

            Há pessoas e instituições interessadas em fazer circular estas informações.

A ideia é simples

Uma agência, inicialmente com informações atemporais.
           
            Uma pessoa, computador, telefone, scanner, fax, internet,
softwares que facilitem acesso a veiculos de comunicação.
Um espaço, que pode ser residência.

Esta pessoa:

. Contacta e articula produtores de informações atemporais.
  Constrói um baú virtual de textos disponibilizáveis.

. Contacta e articula editores e colunistas
  de veículos de comunicação em todo o país.
  Oferece os textos do baú.
           
            Esta pessoa:

                        Ao aprender, fazendo,
testa e reconstrói uma metodologia singela
que possa ser compartilhada com instituições e pessoas ativas,
interessadas em montar suas próprias agências
para fomentar a difusão
– através de veículos de comunicação já existentes –
de informações específicas atemporais.

                        Na prática, são contribuições para pautas
dos veículos de comunicação.



Diversidade de fontes


As fontes possíveis são inumeráveis.
Com as agências, uma diferença, são as informações que buscam veículos.
São contribuições para pautas.

Sabemos do corre-corre geral que toma conta de quase todos nós, inclusive do pessoal da imprensa. É curto o tempo para ir fundo nas matérias. A preferência é pelas que chegam tão completas que é quase só enxugar dali o texto que será prensado. Daí a importância das fontes e das qualidades dos conteúdos.


Se os conteúdos são atemporais, temos

            . textos estimuladores de reflexões, facilitadores de insights,
  escritos por livre-pensadores contemporâneos e anteriores,
  aqui incluidos filósofos, o pessoal da literatura, o pessoal psi,
  o pessoal das artes e da cultura...

. Informações sobre tecnologias e metodologias voltadas para o bem estar...

Se os conteúdos são temporais,

. notícias geradas por comunidades
  – focadas mais nas competências que nas faltas.

. Notícias de interesse público geradas por instituições,
  tanto as de Estado quanto as não governamentais
  ou as privadas eventualmente sem fins lucrativos.


Obs:
por exemplo, talvez seja interessante oferecer textos em capítulos
para veículos de comunicação. Como referências, contei, num dia de maio,  n’O Globo:

Uma coluna de Chico Alencar, 3.564 dígitos.
 Outra, de Nelson Motta, 2.448.
E mais outra, de Luiz Garcia, 3.120.
Média: 3.061 dígitos.



Exemplos práticos

A RTS, Rede de Tecnologias Sociais,
congrega hoje centenas de pessoas e instituições. Contém informações de interesse de toda a população, independente de classes. E que podem facilitar a vida de muita gente que ainda não conhece estas informações. Na maioria são soluções simples, custos diferenciados, para as questões mais diversas.

É a cisterna, inventada pelo pedreiro nordestino, que acumula água durante as chuvas e a conserva para o período das secas. Resolveu o problema de sua família. A nova tecnologia se tornou política pública. Hoje são 250.000 cisternas assim no nordeste.

É o tijolo construido a partir do entulho. É o aquecedor solar que pode ser feito em casa, com insumos simples oferecidos por lojas de materiais construção.

Ou a metodologia focada nas competências e não na falta. Nas Redes Comunitárias há reuniões presenciais onde cada um tem oportunidade de falar o que oferece e o que procura, em relação a um tema ou a um território. E quando cada sabe do outro, as aproximações possibilitam formações de vínculos, de parcerias, de projetos comuns, de capital social. Existem tanto a metodologia quanto os movimentos de somas que ela fomenta. Como a Rede Brasileira de Artistas de Rua, que em pouco mais de dois anos já integra participantes de quase todas unidades da Federação. E colabora na formulação e democratização de editais.

Ou a Terapia Comunitária - com metodologia que estimula solidariedade quando disponibiliza espaços para se falar do que aflige, incomoda, deixa um sem dormir. E que também se tornou política pública nacional e é utilizada em países do primeiro mundo – a materialidade que aqui faz falta corresponde a ausência de afetividade, lá. Já há núcleos de formação e agentes comunitários sendo formados em diversos estados do Brasil.



Movimentos de interesse social

Um exemplo:

A Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida é um um dos mais criativos, inovadores e importantes movimentos sociais do Brasil..

Entre os seus objetivos encontram-se o fomento da mobilização de todos os segmentos da sociedade brasileira na busca de soluções para as questões da fome e da miséria, visando realizar o sonho de um país sem fome, sem miséria, onde todos tenham direitos de cidadania, onde a justiça seja mais do que uma palavra e que a integração social seja mais fato do que discurso.

O movimento atua através de comitês locais: cidadãos solidários que se mobilizam para por todo a nação. Todos os estados brasileiros têm comitês regionais da Ação da Cidadania e promovem ações conjuntas integradas pela coordenação nacional, com sede no Rio de Janeiro. Os comitês locais atuam junto às famílias, promovendo ações assistenciais e de mobilização das comunidades na luta pela conquista dos direitos sociais. Formados por voluntários, os comitês promovem, individualmente e por iniciativas próprias, projetos nas mais diversas áreas, como a doação de alimentos, a geração de emprego e renda, educação, creches, esporte e lazer, arte e cultura, saúde, assistência à população de rua e outras.


Outro exemplo:

Comunidades populares dos centros urbanos

O UNICEF quer contribuir com a redução das iniqüidades que separam, em mundos completamente diferentes, crianças e adolescentes que vivem em comunidades populares daqueles que estão em outras regiões dos centros urbanos.

Para isso, foi desenvolvida a Plataforma dos centros urbanos, uma iniciativa que visa a mobilizar toda a cidade para que todos – governo, sociedade civil, empresas e cada cidadão – trabalhem juntos pela garantia dos direitos de cada menino e menina.


E outro:

durante uma semana, em maio, ocorreu audiência pública no STF, focada na Saúde. As intenções, por exemplo, incluiam a liberação da auto-hemoterapia, técnica centenária de baixo custo utilizada por milhares de brasileiros – comprovadamente eficaz e sem relato algum de contraindicação. Mesmo sendo realizada a partir de um movimento popular espontâneo, a audiência não foi noticiada pela grande imprensa.

Paralelamente, o vídeo Autohemoterapia - Conversa com Dr. Luiz Moura, a partir de iniciativas individuais, circula na internet e há indicações que tenha sido acessado mais de vinte milhões de vezes. Foi transcrito para o papel, publicado virtualmente e já circulam versões em inglês, espanhol. Agência específica poderia oferecer a veículos o texto em capítulos.

Ampliando, há interesse potencial de populações pela sabedoria e práticas milenares das medicinas chinesa e hindú.


E mais outros...





Comunidades populares

Pessoas ativas, reaplicando a metodologia, poderão, com simples e justos custos, gerar conteúdos para a imprensa escrita.

            Desde textos atemporais, reflexivos, de construção intelectual local
até informações temporais, notícias mesmo.

Um exemplo:

algumas pessoas ativas em Vila Aliança, bairro do Bangu, no Rio, se dedicaram a formar um centro cultural local. Inicialmente sem espaço, trocavam idéias nas esquinas. Ocuparam uma escola desativada pela prefeitura, articularam uma formalização desta ocupação ao mesmo tempo que produziram oficinas e cursos para o público local, com os recursos humanos locais, solidariamente. Estimulam a inclusão de instituições e pessoas que desejem participar. Têm, entre outras soluções, utilizado metodologia que possibilita a expressão de cada um e de todos. A partir do que cada um oferece e do que cada um procura em relação àquele território, montam seus projetos e programações. Querem ser referência para o mundo. Para informar ao mundo e interagir com ele, estão interessados em articular uma agência de informações de Vila Aliança.



Assim...

estas e outras informações, na medida em que interessados a elas tenham acesso, podem gerar tanto as chamadas soluções práticas quanto estimular as evoluções subjetivas – estas que interferem nos desejos, no bem estar de cada um, independente de raça, credo, classe social.



Mais possibilidades

Num segundo momento, esta nascente metodologia de difusão de textos atemporais, adaptável a cada realidade, poderá ser uma referência para a criação de metodologias de difusão áudio e audiovisual.

Uma Agência de inFormações Audiovisuais cuidaria de gerar ou congregar conteúdos, editados ou brutos, e disponibilizá-los – considerando as experiências de assessorias de imprensa – para tvs abertas, fechadas, comunitárias. Além da internet.

Há Assessorias de Imprensa que disponibilizam conteúdos organizados – em books, releases, conjuntos de cromos, fitas... – para veículos os mais variados. A foto e a informação que vão para o JB são um tanto diferentes da foto e da informação que vão para O Globo. As fitas, EPKs – contém treilers, cenas de making-off não editadas, entrevistas brutas com atores, atrizes, diretores... – são destinadas a responsáveis pelas pautas de programas específicos de tv.

De modo semelhante, uma agência voltada para o áudio cuidaria de, além de congregar conteúdos já existentes, gerar novos conteúdos para as rádios.

Difícil, hoje, além das rádios AM e FM tradicionais, dizer onde e quantas são as rádios comunitárias em funcionamento no Brasil. São milhares.

Há geradores de conteúdos em plena atividade – independentes, em comunidades populares, em escolas de comunicação, instituições e pessoas físicas. O Rio, por exemplo, desconhece o que tem. Talvez um ou outro saiba do movimento de Comunicação Crítica que inclui a Maré. Ou dos produtores audiovisuais de Manguinhos, Vidigal, Japeri. Há também os estudantes de comunicação das universidades – UFRJ, UFF, PUC, FACHA, Gama, Estácio... Quando há possibilidades reais de veiculação, cresce o interesse pela produção e oferta.

Convivemos há tempos com a não-veiculação de produções culturais populares. O Cinema Novo e as produções comunitárias recentes, quase ou totalmente invisíveis, são exemplos de filmes e vídeos que permanecem nas prateleiras.





Anotações não editadas

4        Movimento interativo, colaborativo:
as Agências oferecem e prospectam conteúdos
para  e de veículos e leitores.

4        inFormações
Conteúdos geradores de conhecimento.
Mais que informação, aprendizagem.

4        As Agências de inFormações intencionam, interativamente, pesquisar e disponibilizar para e junto a populações conteúdos que facilitem o bem estar e possibilitem transformações individuais e coletivas.

Num primeiro momento, informações em texto atemporais, que estimulem reflexões e ampliações de visão de mundo. E informações objetivas – sobre tecnologias sociais, por exemplo – que possibilitem soluções acessíveis a cada um e todos. Estes textos serão oferecidos a veículos de comunicação impressos. Do Brasil, de países de língua portuguesa, de paises de língua espanhola, do mundo.

Num segundo momento, informações áudio e audiovisuais.

4        Quando uma informação é internalizada - quando cai a ficha - muda a visão de mundo, muda um tanto de tudo, mudam os desejos de quem compreendeu, mudam suas necessidades de consumo, muda a economia. Transformações individuais e coletivas se realizam.

4        A credibilidade de pessoas e instituições-fontes
facilitará o acolhimento de conteúdos delas originados
e sua reprodução pelos veículos de informações.

4        Uma vez criada e testada uma metodologia
voltada para a difusão de informações que beneficiem populações,
são muitos e diversos os potencialmente reaplicadores
–  pessoas e instituições voltadas para o interesse público,
comunidades ativas, movimentos sociais...

4        Numa primeira fase, as informações - os conteúdos iniciais oferecidos aos meios de comunicação - poderão ser basicamente atemporais, estimuladores de reflexões, de insights, de ampliações de visões de mundo.

4        Cada Agência de inFormações teria esta função de integração dos stakeholders – produtores de conteúdo, veiculadores, público, financiadores, apoiadores, agentes – assim fomentando aplicações destes capitais disponíveis para transformações sociais.

4        Conteúdos atemporais por que:

            As informações colhidas hoje e ontem,
servirão para amanhã e depois.

A atemporalidade evitaria a ansiedade provocada pelos prazos, além da corrida em concorrência com agências de notícias temporais tradicionais e sozinhas no mercado.

4        Conteúdos de qualidade, evolucionários, atemporais, motivadores de reflexões, poderão se tornar temas específicos de agências de informações. Fontes fortes poderão ser tanto clássicos - Platão, Freud, Reich, Jung... - quanto livres pensadores contemporâneos:  Boff, Beto, Veríssimo, De Masi...
            Além dos ainda desconhecidos, do interior e das capitais. 


            l       Veículos potencialmente interessados

Os softwares Meio & Mensagem e Comunique-se disponibilizam informações – inclusive briefings contatos e endereços – sobre a maior parte da mídia brasileira.

Utilizando estes softwares é possível entrar em contato com quase todos veículos de comunicação do país – jornais, revistas, rádios, tvs, internet....
                        Outros softwares devem facilitar acesso a veículos
de países de língua portuguesa, da latinoamérica,
de todo o mundo.

            l       Públicos potencialmente interessados

O que os olhos não vêem, o coração não sente.
Do que não sei, não usufruo.

Há gente com sede... e há possibilidades de água ao seu lado.
Há gente doente... e há possibilidades ao seu alcance.
Há gente com culpa... e há possibilidades de desculpabilizar-se.
Há gente com soluções... e que gente que delas precisam e não sabem.

l       Pessoas e instituições interessadas
em fazer circular estas informações
                       
Difícil hoje encontrar profissionais de comunicação com tempo e disponibilidade para pesquisar conteúdos, aprofundar conhecimentos e difundi-los. Mas se lhes chegam às mãos conteúdos que lhe toquem e que possam contribuir pruma vida melhor tanto pra si quanto pra sua família e leitores...

Uma assessoria de imprensa focada em cinema, por exemplo, constrói um kit - com informações em book e em release, fotos em cromos, material audiovisual não totalmente editado numa fita (entrevistas com atores, diretores, cenas do filme e de making-off, trailer...) - e oferece, com critérios, parte ou todo deste material a diversos meios de comunicação. Funciona. Nos veículos, este material é editado e veiculado.

Além da mídia, há pessoas e instituições também interessadas em veicular informações de qualidade. É só lembrar.

l       Instituições potencialmente apoiadoras e/ou financiadoras

Há recursos potencialmente disponíveis. Materiais, humanos, financeiros... A FINEP, a Caixa Econômica Federal, a Fundação Banco do Brasil, a Petrobrás... Há voluntários à procura de oportunidades de prestar serviços pelo bem comum. Há equipamentos ociosos aqui e ali. Há tecnologias e metodologias desenvolvidas e disponíveis. Estes recursos, parece, podem ser integrados em agências.

           
4        Espectadores
Salvo engano, oficiosamente, talvez existam no Rio
8 gatos-net para cada net oficial.
Se assim, quem mais vê a net são os mais pobres.
Que não se vêem na TV.

4        Realidade virtual
Parece, grosso modo, acredita-se mais na TV que na realidade.
Ver-se na TV estimula gostar de si mesmo.

4        Fontes

4        Destinos
ABJ – Associação Brasileira de Jornais
Prensa Latina
Telesur
                                               Detalhando, por exemplo:
RJTV
Canal Futtura

4        Autonomia
Autonomia é característica de redes.
Cada Agência, também, tem sua autonomia.
Inclusive na definição de seu próprio nome.
Por exemplo:

            AiM - Agência de inFormações Motivadoras
AiVA - Agência de inFormações de Vila Aliança
AiTS - Agência de informações sobre Tecnologias Sociais
AiC - Agência de inFormações Culturais
AiR - Agência de inFormações sobre Redes

4        Redes de Agências
A partir de sua própria iniciativa – na medida em que tenha os contatos de outras - uma Agência poderá trocar informações com outra e outras. A tendência será formação de redes de Agências interativas, colaborativas e autônomas.

4        Metodologia, reaplicação
A metodologia inicial poderá ser apenas uma referência, pois sua reaplicação naturalmente possibilitará criação de metodologias adaptadas a cada realidade específica.

4        Mais

Diversidade de pensamentos.
Informações que possibilitem efetividade.

texto de
Luiz Fernando Sarmento

Este texto tem se modificado,
na medida em que conversarmos:

Viviane Oliveira
Michel Robin
Jean Engel
Gilberto Fugimoto
George de Araújo
Egeu Laus
Bianca Beser

e

Vinicius Carvalho
Vânia Faria
Thiago Catarino
Theresa Williamson
Tainá Diniz
Silvana Gontijo
___________________________________________________________ Samuca
Rudá Almeida
Roseli Franco
Rosa Zambrano
Roberto Pontes
Richard Riguetti
Regina Rodrigues Chaves
Pedro Sarmento
Paulo Magalhães
Patrícia, planetapontocom
Oscar Pereira
Michelle Lopes
Mário Pereira
Mário Margutti
Mariana Dias
Marco Pantoja
Márcia dos Anjos
Luiz Pina
Luciana Phebo
Lilia Coelho
Larissa Barros
Katty Cuel
Júlio Ludemir
Jeferson Cora
Isabel Miranda
Gustavo Barreto
George Cleber da Silva
Fernando Lannes
Félix Ferreira
Felipe Sarmento
Evandro Ouriques
Elizeu Ewald
Eliberto Martins
Edu Pereira
Clemente Viscaíno
Christiane Agnese
Charles Feitosa
Ana Martinez
Alita Margutti
Alex Vargas
Alcir Raymundo
Alberto Mejia