Em algum momento
Minha vida de cabeça pra baixo
Impotente diante
Cada sofrimento do outro
Sofro como se fosse eu o sofredor
Envolvido, impregnado
Com o que me chega,
Entristeço
Acostumado antes
A focar no meu umbigo
Hoje estranho o que não é eu
A bebida não me atrai
Desinteresse, não virtude
A maconha reforça o que sinto
Prefiro quando alegre
Há o sono
E ao acordar, os movimentos bioenergéticos
Me animam, como me animam
Os banhos frios, os dias ensolarados
E uma criança que brinca
Lembra a criança que fui, inda sou
Em algum momento
Minha vida faz sentido, cabeça pra cima
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