Oi.
Li sua mensagem, imaginei o que vive,
internamente me solidarizei com suas dores,
procurei em mim caminhos
e percebi que meu caminhar é tão meu
que não posso fazê-lo seu.
Li uma mensagem de outro amigo,
me alegrei com sua alegria
e falei de mim pra ele.
Uma fala confusa e lúcida.
Não sei.
Querido amigo.
Quando escrevo muito... é que não sei, não tenho certeza do que falo. Me permito agora escrever sem filtro. Vem do que agora sou, ao acordar, fazer meus pequenos exercícios, tomar meu banho frio. Tou aqui no espelho fictício...
Volta e meia penso que o que vivo é o mesmo que o mundo vive. Às vezes pode ser. Sei que o que vivo me diz que namorar é tão bão! Beijar na boca, olhar, o silêncio, a fala, o copo cheio. Gosto mesmo é do tal do sexo. Ô coisa boa. Sem gozar, então! Voraz como sou, posso repetir o pudim, o doce de coco, o romeu e julieta... Sem engulir, o prazer no degustar. A barriga permanece vazia, só o gosto, o gosto, o gozo, o gozo sem a ansiedade da corrida pelo orgasmo. Mas vou lá entender o que se passa na cabeça, no coração do outro, do que não é eu... se não entendo mesmo o que se passa comigo. Fica esta descoberta na hora certa - o amadurecimento? - de que posso escolher o que vivo.
Imagino você entenda. Falo de mim pra você. Por mais que tente, não sei falar de quem não sou, só o que imagino você viva. E este meu falar pra você é o meu jeito de declarar minha empatia, identificação.
Meu olhar, em cada momento que vivo, cada vez mais procura o que me alegra. Escolho no palco da vida o que sinto me faz bem. Volta e meia percebo uma dor aqui ou ali, mas não me fixo nelas. Quando necessário, vou em busca de soluções, de caminhos que me levem pras alegrias.
Ora, veja, que bobagens. Eu só queria te dizer que gosto de vocês
e que suas alegrias são minhas alegrias. Viva o amor!
Já quando escrevo pouco, sintetizo:
substitua minhas palavras por um beijo,
Um abraço? Um beijo?
Luiz
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