sábado, 9 de agosto de 2025

falsas notícias



falsas notícias repetidas, repetidas, repetidas, dão, ao falso, vida * Às vezes tenho vontade de dialogar com aquela pessoa que fala na Tv. Mas ela não me ouve. Ela só fala e fala. Repete tanta coisa, que acabo acreditando no que me fala. Se não me cuido, acredito mais no que me fala a Tv do que na realidade vivo. Com o rádio já era assim. O locutor fala, todo mundo escuta. Não há diálogo. Uma pena. Com a revista, também. Com os jornais e mais. Tenho escutaco menos – e mais criticamente -, tanto os locutores das rádios quanto os apresentadores das tvs. E passei a me escutar mais, a mais acreditar no que sinto e vivo. Tenho sido mais feliz. Minha realidade é variada. E varia um tanto em função do que alimento. Se fico pensando – alimentando – só desgraças, minha realidade fica desgraçada. Se me cuido e escolho o que me alimenta – pensamentos, palavras, atos – minha realidade passa a ser o que escolho. Tudo tem sido novo, pra mim como, imagino, para cada um. Nunca vivi o que agora vivo. E, como tudo que é novo é desconhecido, volta e meia estou com medo. Tenho medo do que desconheço. Tenho medo do novo. Quando faço algo novo é um aprendizado. Tento, tropeço, erro, retento, acerto. A novidade, agora, tem sido a minha consciência do que vivo. É que descobri, novidade pra mim, que vivo somente o que percebo do que sinto. O que não percebo, não vivo. Meus sentimentos, intuo, expressam o que vivo. Devo, então, prestar atenção a meus sentimentos, percebê-los. Quando presto atenção a meus sentimentos, e percebo o que sinto, vem a curiosidade de saber o que causa, as origens destes sentimentos. Surpreso, confirmo. Pequenas escolhas que faço antecedem e provocam os sentimentos que me vêm. Estes mesmos sentimentos que, só quando percebo, vivo. Assim, se ligo o noticiário da tv e da rádio, se leio as manchetes dos jornais e revistas, sinto indignação, raiva, tristeza, impotência. É uma contradição. Às vezes, a realidade ao meu redor me alegra. Mas me entristeço, me enraiveço, me indigno quando – através daqueles jornalistas e locutores e apresentadores de rádios e tvs – fico sabendo de maldades longínquas. Muitas vezes, misturadas, realidades e ficções. A história sobre a realidade varia, de acordo com o contador. Se duas pessoas assistem ao mesmo fato, as histórias que contarão serão diferentes. Experimente. Também a História muda com o contador. A História do Brasil, por exemplo, é narrada pelos chamados vencedores. Os contadores contam suas versões da História. Não sei como morreram Getúlio, Juscelino, Jango, Castello Branco, Costa e Silva, Ulisses Guimarães, Tancredo, Eduardo Campos, Teori Zavaski, Marielle Franco. E não sei de outros que morreram e nem soube. A História dos Estados Unidos, também não sei. Intuo, sinto, que quaisquer informações sobre guerras das quais eles participam me chegam através dos monólogos das tvs, rádios, revistas, jornais. E estes veículos, por exemplo, recebem informações, talvez padronizadas, das agências de notícias – internacionais, nacionais. Agências, que, por sua vez, quando relativas a invasões e guerras externas, talvez recebam informações originais de uma só fonte oficial norte-americana. Sabemos, o soldado, como quem manda, é responsável pelo que o tiro provoca. O jornalista, como quem manda, também é responsável pelo que a falsa notícia, a fofoca provoca. Tudo tão, digamos, simples. E, ao mesmo tempo, tão complicado. Desconfio, não confio no que estes jornais, rádios, tvs, revistas me informam. São, a meu ver, tendenciosos. Representam interesses que não são meus nem de muitas outras pessoas. Sinto, somos, os das gerações próximas à minha, somos os últimos neuróticos. Porque, se psicopata for aquele que faz mal a si mesmo e a outros... e não se sente mal por fazer o mal – não sente culpa – nestes nossos tempos atuais, saímos de cena, nós, os neuróticos, e entram em cena os psicopatas. Resta a esperança de um fato novo que tudo mude. Um novo Cristo, por exemplo. Ou uma invenção mais forte que o avião, que a internet, que os meios de comunicação. Ou, mistério, fato novo transcendental – uma linguagem dos sentimentos, por exemplo -, algo que provoque emoções que despertem em cada um de nós nosso amor adormecido. E nos extasie. Lembro, a guerra, a arte da mentira, do engodo. A paz, a arte do amor. Luiz Fernando Sarmento www.luizsarmento.blogspot.com Rio de Janeiro Brasil 2023

terça-feira, 5 de agosto de 2025

912 meu corpo fala



meu corpo fala .1. Vivo, um tanto, vida de índio. Aos 73, me permito. Trabalho 3, 4 horas todo dia. E me deixo levar. Trabalho tipo fazer o necessário para eu bem viver. Simples, assim, fazer comida, arrumar o que desarrumo, apoiar quem por perto, escrever. .2. Enquanto descanso, balanço, danço. Ando um tanto descansado, aprendiz de preguiçoso. Cuidador de mim mesmo, o essencial tem me suprido a vida. Arrisco, uma arte simplificar. Reconheço, agradeço alguma luz que me veio. Sou responsável pela vida que vivo. .3. Meus sentimentos indicam meu rumo, minha vida. O que vejo, ouço, cheiro, toco, falo, faço determinam o que sinto. Aprendo escolher o que sinto . .4. Um poeta sentiu e sacou, “Perdi minha vida por educação”. Aprendo estar atento pra não perder minha vida por mágoas, descuidados, desafetos, enganos. .5. Sentimentos repetidos me agarram, ficam em mim. Desde criança. Adulto afora, carrego minha criança em mim. O que sinto, o que sou, se relaciona comigo criança, com minha infância. .6. Busco, hoje, aquele abraço que, por desventura, não tive. Hoje, busco suprir aquele vazio que na infância algumas vezes senti – mesmo não percebendo que o vazio que sinto talvez antes tenha nascido ali. .7. Hoje, acredito, meus sentimentos determinam o que vivo. Vivo, mesmo, é o que sinto. Aliás, só vivo, mesmo, o que percebo do que sinto. O que não percebo, nem sei que sinto. Não vivo. .8. . Hoje, sei, meu corpo fala. Como cada Ser, carrego no meu corpo minha História pessoal. Meu corpo fala. Preciso aprender a ser comedido. Como muito, quase me entupo por voracidade. Se o gosto é bom, não quero parar. Como o tanto que naquele momento desejo. À noite, meu corpo fala. Sinto queimação aqui dentro do que imagino esôfago. Passo, então, parte da noite sentado. Passada a azia, deito pra valer e durmo. Meu corpo me falou, já sei, não devo comer demais. .9. Aprendi, há tempos, exercitar a musculatura dos meus olhos. Quero recuperar sua elasticidade original e, como consequência, enxergar direito. Algumas vezes, com estes exercícios, atento, revivo sentimentos, medos de quando eu tinha dois, três anos. Na época, pra não ver o que na penumbra eu via, fechava os olhos, apertava, apertava tanto que perdi a elasticidade da musculatura ocular e não consegui mais focar, enxergar direito. Hoje, quando exercito esta mesma musculatura, revivo medos antigos. Meu corpo reaviva minha memória, me conta minha história. Meu corpo me fala. Estes mesmos exercícios oculares me despertam movimentos involuntários na pélvis, mexem com minha sexualidade. .10. Aprendiz, mexo no corpo, mexo nos sentimentos. Percebo, sou um todo sistêmico. Este aprendizado tem me facilitado a vida saudável. Se percebo sintomas, procuro descobrir as causas. Se cuido das causas, os sintomas se vão. Sem remédios. Se me desequilibro emocionalmente, meu corpo reage. Por exemplo, meus dentes se abalam. E quando me reequilibro, meus dentes se firmam. Prefiro ir ao dentista quando me sinto equilibrado. .11. Racionalizo tudo, mas a emoção emerge e prevalece. Os sentimentos – conscientes, inconscientes – me invadem, moldam meu comportamento, estimulam movimentos, paralisias e ausências, tomam conta de mim. Meus sentimentos se expressam no meu corpo. Meus sentimentos me guiam. Meu corpo fala o que sinto. .12. Talvez alguém se lembre, em algum momento, em algum lugar tenha sido assim. Pra desmamar o bebê, a mãe – imagino, sofrida como ela só – passava borra de café ou pimenta no próprio seio. O bebê levava o choque, eternamente marcado. Desmamava. Ficava aquele vazio dentro de si. Sem saber porquê – inconsciente – o bebê cresce, passa o resto da vida a tentar suprir esta falta que não sabe de onde vem. Busca no poder, no dinheiro o tapa-buraco. Mas, constante, a frustração, a permanência do vazio, o inferno em vida. Hoje, como antes, em muitos de nós permanecem marcas nascidas da indiferença, da violência, do amor ausente. .13. Sorte se me cai a ficha, se tenho o insight, se compreendo emocionalmente a falta que sinto, antes inconsciente. Como a ostra – arranhada, se fecha, cria a pérola – talvez meus talentos atuais se relacionem com os arranhões na alma que, antes, sofri. Ou com o que pelo prazer aprendi. .14. Vislumbro uma saída do labirinto em que me encontro: aprender a me conhecer. Aprender a me permitir ser o que desejo ser. Aprender a me amar. .15. Doença, em mim, começa assim: qualquer forma de maltrato, meu corpo reage, adoece. Pra voltar a ser saudável, paro de me maltratar. Descubro um jeito de acalmar minha mente, de cuidar do meu corpo. ... ... ... Luiz Fernando Sarmento www.luizsarmento.blogspot.com Rio de Janeiro Brasil 2019



sábado, 2 de agosto de 2025

703 Insights - Luiz Fernando Sarmento


Insights

pressinto, minha respiração alimenta a emoção que sinto # Parto Esquecido de tudo Escuro, morninho Os sons quase mudos Sensação de carinho Nove meses em meu quarto Crescendo sozinho Luzes, eu parto Novo, zerinho Alguém me enlaça Choro e chuto Mamãe me abraça Me entrego, não luto De volta ao passado Desconhecido futuro Assim, espantado Hoje me encuco Sou um presente Responsável inocente Em cima do muro Num mundo confuso Nem claro escuro # Gêmeos Lento na ação Rápido no pensamento Esperanças no coração Sou um a cada momento Tonto, meio bobão Preso a cada lamento Alegro, choro, em vão Sou um a cada momento Mergulho na criação Pego carona no vento Ora razão, emoção Sou um a cada momento # Burocracia Câncer Lá fora o sol, o vento Chuva, movimento, terra Aqui limites, tormento Em papéis a vida se encerra Este meu porto Oito horas por dia Como outros, torto Sem alma, sem alegria Confinado me emperro Em meio à burocracia Horas, anos, um tempão Sonho, aposentadoria Enquanto espero, me enterro Vida, trabalho, prisão # De costas A vida é uma bosta O trabalho é uma bosta As pessoas, bostas A cultura, bosta Bostas, o cigarro A angústia, solidão Incompreensão, uma bosta Bosta, comunicação Bosta por bosta Ômeu, ninguém gosta Que bosta, que posta A bosta sou eu # Jovem Tou no ar Tou no chão O coração é um mar A cabeça um furacão Alegria na minha alegria Tristeza somada à minha Desfiladeiro, vulcão Paixão, mergulho, paixão # Namoro Você vinha, eu ia Pau duro, coxas quentes Quadris em sintonia Línguas molhadas, ardentes Trocas de ares Cabeças vazias Ondas, mares Afeto, energia Adeus tempo, espaço O ponto certo existia Terno eterno abraço Brilhamos, obá, alegria # Casamento Você sofre Com o que sou Eu sofro Com seu sentimento Passamos a vida assim Acolho seu lamento Você chora por mim Em mim censura O que em você Não se aventura Passada a loucura Passada a paixão Não sou seu pai bom Nem minha a mãe pura Loucura, tormento Suportável tortura Anta, jumento Capenga procura Não lhe dou a segurança que me pede Não me dá o colo que imploro Um muleta do outro De repente, bodas de ouro # Cultura Pesada Todo prazer é pecado A todo pecado, castigo De cada castigo, medo Se pecador é consigo Tristeza, remorso, culpa O paraíso perdido Crente, clemente, confessa Curva, ajoelha, reza Seu amor próprio despreza Volta a ser comedido # Mentiras Olhos, ouvidos, nariz Percebem uma situação A realidade contradiz Rádio, jornal, televisão Que má sorte Associam o cigarro à vida Veja a publicidade É a morte Muito do que penso verdade Novela, show, ficção Vem do que me disseram Notícias, informação Verdades mesmo não eram, Meio falso, meio vão Cortinas, desvios, quimeras Meios d'incomunicação # Imenso Vazio Mais do que falo Mais do que penso Sou o que sou Sou é imenso Faço que fico Falo que vou Baixos e picos Sou e não sou Em cada quebrada Sou tudo, sou nada Sinto não sim Vôo não vou Tenso não sonho Sim não eu sou Num momento só cagaço O pavor do mais medonho Dúvida do faço não faço Choque do ter e do ser O real a me chamar do sonho Triste alegria, dor e prazer Aqui, lá, em todo lugar Pulso, pulso no meu campo Surjo, desapareço, tamanho Presente amplio o finito O infinito acompanho # Pedra Rolante Rodo e rodo A mesma pedra Todos caminhos De qualquer modo Se não pedra, espinho A minha pedra Sou eu sozinho Sou eu quem medra Eu sou a pedra # Quem Sabe pra quem desde criança cria necessidades difícil pode ser a mudança quanto maior a idade Aquela que desde o ninho Pra quem o que for será Terá mais fácil caminho Ou rumo incerto, sei lá O que é certo ou errado Que crime merece castigo Onde vou, pra que lado Eu não sei, sabe o amigo? # Meus filhos, Um lado vivo Um outro morto Ativo, torto Sou seu modelo Como não sê-lo Sendo seu ninho Quanto aos caminhos Selecionemos Os mais amenos Sei que não devo Gerar conselhos Sem mais nem menos Aos meus espelhos # Alforria Sou governador Sou presidente Do meu amor Da minha mente Bom dia todo dia Boa noite toda noite Boa vida toda vida # * Poesias e falas, Luiz Fernando Sarmento Roteiro e edição do vídeo: Ricardo Tupper Assistência na gravação: Juliana Amaral Gravação caseira: Luiz Fernando Sarmento Catete Rio de Janeiro Brasil 23 de junho de 2018

sexta-feira, 25 de julho de 2025

119 Damas de Ferro - Ipanema



Gatas do sopro e do rítmo, as Damas de Ferro sopram metais, acompanhadas de percussão, fazem uma performance no Arpoador, Ipanema, Rio de Janeiro. Gravado por Luiz Fernando Sarmento em 19 de outubro de 2014

134 Cultura pesada - Luiz Fernando Sarmento



Cultura Pesada Todo prazer é pecado Em cada pecado, castigo De cada castigo, medo Se pecador é consigo Tristeza, remorso, culpa O paraíso perdido Crente, clemente, confessa Curva, ajoelha, reza Seu amor próprio despreza Volta a ser comedido Rio de Janeiro Brasil Novembro 2014




180203 Olokun Aterro



O Olokun se apresenta ao ar livre no Parque do Flamengo. Pura alegria aproxima quem dança de quem assiste. Rio de Janeiro Brasil 2018

quinta-feira, 10 de julho de 2025

114 O que lembro dos presidentes do Brasil - Luiz Fernando Sarmento



domingo, 22 de junho de 2025

134 Cultura pesada - Luiz Fernando Sarmento



Cultura Pesada Todo prazer é pecado Em cada pecado, castigo De cada castigo, medo Se pecador é consigo Tristeza, remorso, culpa O paraíso perdido Crente, clemente, confessa Curva, ajoelha, reza Seu amor próprio despreza Volta a ser comedido Rio de Janeiro Brasil Novembro 2014




sábado, 21 de junho de 2025

A arte da guerra 20230421 113641



a arte da guerra Sonhar é preciso. Viver não é preciso. Viver é incerto. * Folheio “A arte da guerra”, escrito há mais de 2.500 anos. Arte do engodo, da falsidade, a arte da guerra. Quem está fraco, que pareça forte. Quem está forte, que pareça fraco. Na guerra da política atual, falsas notícias desnorteiam a nós todos. Repetidas, repetidas – as falsas notícias – dão, ao falso, vida. Mentiras se tornam verdades. O que é inimigo é visto como mito. O amigo é visto como inimigo. Informações mentirosas nos confundem. Nestes campos de batalha, me perco, um tanto amedrontado. * Imagino sejam mentiras algumas ou muitas das notícias que nos chegam, através de rádio, jornal, revista, televisão... ou do youtube, whatsapp, facebook. Imagino que as fontes destas notícias-mentiras tenham obscuras intenções. E, mal-intencionadas pessoas e instituições, ao analisar mensagens pessoais, saibam tanto de cada um quanto o que cada um se expõe – o que pensa, o que sente, a fé que professa, a visão de mundo, a profissão, gostos, desejos... Imagino que muito do que me contaram não foi verdadeiro. O ladrão era outro. Era outro o malfeitor. Imagine. Imagino que estas notícias-mentiras tenham a intenção de amedrontar-me, dominar-me pelo medo. * Por outro lado, outras pessoas, além de algumas brasileiras – estrangeiras –desejam os bens do Brasil. Antigamente, a História nos conta, romanos, portugueses, espanhóis, franceses, ingleses... dominaram partes do mundo, colonizaram, extrairam a ferro e fogo bens e liberdades de outros povos. Hoje, nos domina a cultura americana. Sua música, seu way of life, seu modo de vida, seus produtos estão no nosso cotidiano. Pela comunicação – apoiada pelo poderio financeiro, guerreiro – nos dominam. Nossas vidas têm sido pautadas pelas notícias e pelas ficções de jornais, de rádios, revistas, televisões. E pelas informações – falsas ou verdadeiras – que os whatsapps e facebooks da vida nos trazem. Acreditamos mais nos meios de comunicação do que na realidade que vivemos. Cada vez mais, o medo presente. A tristeza, a depressão. * Estas falsas notícias, fakenews, têm pautado conversas sem sentido. Conversamos, muitas vezes, sobre o que pouco ou nada sabemos. Lembra? Adoniran Barbosa, compositor do Trem das Onze, em outra música, Torresmo à Milanesa: ... Vamos armoçar sentados na calçada conversar sobre isso e aquilo coisas que nóis não entende nada depois, puxá uma páia andar um pouco pra fazer o quilo * Coisa de doido, guerrear. Coisa de gente que não suporta a paz. Tenho medo. Guerra, não desejo. * Imagino. Novas mentiras virão. Um mundão de mentiras. Aprenderemos a mentir para nós mesmos. Como agora já quase. * Dentro do fogo, é fogo. Só vejo chamas. Quando me afasto, vejo o todo, outros caminhos. Esperanças. * Mesmos caminhos, mesmas paisagens. Outros caminhos, outras viagens. Solitários, somos solidões. Solidários, multidões. Quando interajo, gente, a ilha que sou vira continente. * O que está ao meu alcance para bem viver, me pergunto, do jeito que o mundo é. Agora e aqui. Tento ficar mais atento ao que posso fazer pra melhorar o mundo. Descubro, sou bem melhor tratado quanto melhor trato alguém. E me relaciono melhor com o mundo quando me relaciono melhor comigo mesmo. Pequenas escolhas de toda hora têm definido a vida que vivo. Estou que gosto. Realizo um ato político em cada escolha que faço. O que penso, o que falo. O que como, ouço, leio. A arte da paz, experimento. * E, numa boa, digo pra mim mesmo: não é a economia, estúpido. São os afetos. É que os afetos é que me animam, dão sentido à minha vida. Quando me lembro quem sou, quem são os que amo, os amigos... o conforto aflora. * Pra mim, o sucesso é fruto da identificação. Vejo no outro o que, também, sou. Quando a sofrência faz sucesso, me alarmo. Mais ainda, quando, tristeza, a violência faz sucesso. Desconfio, quem ama a violência talvez seja violento consigo mesmo. Talvez proiba, em si, o que deseja. Por não se permitir, não permite ao outro. Quando me incomoda o beijo do outro, o prazer do outro, desconfio de mim. E confirmo, é meu próprio prazer que não me permito. Semente de conflito, gasto tanto tempo tentando mudar o comportamento do outro que me esqueço de mudar em mim este vício de querer mudar o outro. * Por outro lado, só sei de Lula os frutos que dele vi e vivi. Nos seus governos vi gente pobre e negra de cabeça levantada, a estudar em universidades, a ganhar o pão com carteira assinada, a cultivar sua própria cultura, a se alegrar em ser o que é. Vi transparência. Vi gente rica e pobre satisfeita. Vi erros e vi acertos. Mas vivi o governo mais justo e livre que já vivi. Lula, pra mim, um sucesso. Aprendo com ele. Desejo pra todos nós o que pra mim desejo. Cuido do outro como cuido de mim. Desejo Lula livre. Ele tem feito bem, a mim e ao mundo. Libertário Lula. Lula vive em mim.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

453 O Serviço Público que mais desejo - Terrapia - Fiocruz




Um presente. Terrapia, da Fiocruz, oferece cursos, oficinas voltadas para a alimentação viva. E gratuito. Informações da melhor qualidade, didática de primeira, aquilo que só me faz bem e a quem deseje e lá vá. Pra saber mais: www.terrapia.com.br Rio de Janeiro Brasil 08 de setembro de 2016

454 Terrapia Viva - Fiocruz


Momentos de paz, por exemplo.


Um momento na Terrapia, puro movimento fraternal, comunitário, voltado para a saúde individual e coletiva. Aqui, em plena realização, um curso, gratuito, voltado para a alimentação viva. Rosângela fala do que aprende e pratica. Terrapia é um programa da Fiocruz. Para saber mais: www.terrapia.com.br Fiocruz Manguinhos Rio de Janeiro Brasil 15 de setembro de 2016


segunda-feira, 16 de junho de 2025

TeRRapia

 



Luiz Fernando Sarmento: Links pequenos vídeos


TeRRapia


Segundo semestre de 2016



01


453 O Serviço Público que mais desejo - Terrapia - Fiocruz


https://www.youtube.com/watch?v=8Q5nXXsJDrA 


 


02


454 - TeRRapia Viva - Fiocruz


https://www.youtube.com/watch?v=fAtYoFlJEus


 


03


455 TeRRapia - Cientistas de nós mesmos


https://www.youtube.com/watch?v=R7FtQkNm9EU


 


04


458 TeRRapia - Carlos


https://www.youtube.com/watch?v=TpeAMea496M


 


05


459 TeRRapia - Carolina Cor


https://www.youtube.com/watch?v=5wMXAIoELcU


 


06


463 TeRRapia - Alimento lindo


https://www.youtube.com/watch?v=ivfaPIZW0E8


 


07


464 TeRRapia - Panda


https://www.youtube.com/watch?v=JdZXbtk5brc


 


08


469 Alimentação e saúde - Fernanda na TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=dZsVDhXcQug


 


09


470 Luzia e a Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=kT5v2eKPilM


 


10


471 TeRRapia - Carla


https://www.youtube.com/watch?v=UVcAZoFPuac


 


11


472 TeRRapia - Wilson


https://www.youtube.com/watch?v=hg3hUEvtWVM


 


12


479 Emanuela e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=7bdaqJXGbPI


 


13


480 Um caso de amor - Samuel e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=cyIqGx8wOFU


 


14


481 Marcos e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=XhLFMclGZcs


 


15


484 Emaye e a alimentação viva - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=gA33rYlCiMM


 


16


485 Roberto e a harmonia da vida - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=VBowC7lr0TU


 


17


486 Maria Zélia, a alimentação viva, o bem estar – TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=TIsLdG6i6AQ


 


18


491 Joca e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=nATslcfm9Jg


 


19


492 Fabíola e hábitos alimentares - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=jFQvfbcKXAA


 


20


493 Renata e mudanças - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=nmgAd1Lkg-k


 


21


494 Arjuna e a alimentação - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=CoTa-bs36tg


 


22


495 Laura e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=Dm9-1zcgORs


 


23


496 Carla e a alimentação viva - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=tR2AQBpxGjI


 


24


497 Sílvia e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=3_lUaOybSxM


 


25


498 Joãozito e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=vELC6Szzq2o


 


26


499 Eunice e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=Ar4xjRaxp5Q


 


27


500 José Luiz, a ecologia do corpo e do meio ambiente - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=XyqhlEIfjxk


 


28


501 Beatriz e seus cuidados com a alimentação - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=xj-yklkyA1U


 


29


502 Geni e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=wcLm1-3h3x8


 


30


503 Liceia e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=F6oNrt0hFqs


 


31


504 Wladimir e o projeto maravilhoso – Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=lrh-_nVKOWk


 


32


509 Felipe Cerqueira Santiago – Vida Prana – Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=S88Jevs8TTE


 


33


510 A nova vida de Maria Luiza – TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=6hxXywvUbao


 


34


511 Manuel e alimentação saudável - Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=WHPXeRdE0WA


 


*


Realizados por


Luiz Fernando Sarmento

[12:10, 16/06/2025] Luiz Fernando Sarmento: Mexendo no meu baú virtual....

TERRAPIA > 453 O Serviço Público que mais desejo - Terrapia - Fiocruz




Luiz Fernando Sarmento: Links pequenos vídeos


TeRRapia


Segundo semestre de 2016



01


453 O Serviço Público que mais desejo - Terrapia - Fiocruz


https://www.youtube.com/watch?v=8Q5nXXsJDrA 


 


02


454 - TeRRapia Viva - Fiocruz


https://www.youtube.com/watch?v=fAtYoFlJEus


 


03


455 TeRRapia - Cientistas de nós mesmos


https://www.youtube.com/watch?v=R7FtQkNm9EU


 


04


458 TeRRapia - Carlos


https://www.youtube.com/watch?v=TpeAMea496M


 


05


459 TeRRapia - Carolina Cor


https://www.youtube.com/watch?v=5wMXAIoELcU


 


06


463 TeRRapia - Alimento lindo


https://www.youtube.com/watch?v=ivfaPIZW0E8


 


07


464 TeRRapia - Panda


https://www.youtube.com/watch?v=JdZXbtk5brc


 


08


469 Alimentação e saúde - Fernanda na TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=dZsVDhXcQug


 


09


470 Luzia e a Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=kT5v2eKPilM


 


10


471 TeRRapia - Carla


https://www.youtube.com/watch?v=UVcAZoFPuac


 


11


472 TeRRapia - Wilson


https://www.youtube.com/watch?v=hg3hUEvtWVM


 


12


479 Emanuela e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=7bdaqJXGbPI


 


13


480 Um caso de amor - Samuel e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=cyIqGx8wOFU


 


14


481 Marcos e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=XhLFMclGZcs


 


15


484 Emaye e a alimentação viva - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=gA33rYlCiMM


 


16


485 Roberto e a harmonia da vida - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=VBowC7lr0TU


 


17


486 Maria Zélia, a alimentação viva, o bem estar – TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=TIsLdG6i6AQ


 


18


491 Joca e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=nATslcfm9Jg


 


19


492 Fabíola e hábitos alimentares - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=jFQvfbcKXAA


 


20


493 Renata e mudanças - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=nmgAd1Lkg-k


 


21


494 Arjuna e a alimentação - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=CoTa-bs36tg


 


22


495 Laura e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=Dm9-1zcgORs


 


23


496 Carla e a alimentação viva - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=tR2AQBpxGjI


 


24


497 Sílvia e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=3_lUaOybSxM


 


25


498 Joãozito e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=vELC6Szzq2o


 


26


499 Eunice e a TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=Ar4xjRaxp5Q


 


27


500 José Luiz, a ecologia do corpo e do meio ambiente - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=XyqhlEIfjxk


 


28


501 Beatriz e seus cuidados com a alimentação - TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=xj-yklkyA1U


 


29


502 Geni e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=wcLm1-3h3x8


 


30


503 Liceia e o TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=F6oNrt0hFqs


 


31


504 Wladimir e o projeto maravilhoso – Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=lrh-_nVKOWk


 


32


509 Felipe Cerqueira Santiago – Vida Prana – Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=S88Jevs8TTE


 


33


510 A nova vida de Maria Luiza – TeRRapia


https://www.youtube.com/watch?v=6hxXywvUbao


 


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511 Manuel e alimentação saudável - Terrapia


https://www.youtube.com/watch?v=WHPXeRdE0WA


 


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Realizados por


Luiz Fernando Sarmento

[12:10, 16/06/2025] Luiz Fernando Sarmento: Mexendo no meu baú virtual....


quarta-feira, 11 de junho de 2025

Saiba + 06 . Quilombo . Luiz Fernando Sarmento



Um só documentário compõe o programa 06 Quilombo
Coral: - Vamos saravá São Benedito. Nossa Senhora do Rosário, aêêê, Nossa Senhora do Rosário, ô saravá São Benedito... No interior do Rio de Janeiro, quilombolas mostram um tanto do que são. Sua história, suas músicas, relações pessoais, familiares.
Realizado em 2009. No total, aproximadamente 46 minutos. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos,
tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas,
em sua maioria, estão disponíveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil




terça-feira, 10 de junho de 2025

Saiba + 05 . Candomblé . Luiz Fernando Sarmento



Candomblé – Momentos de Iniciação.
O candomblé é uma religião de origem africana. Deuses e ancestrais reverenciados se manifestam através de seus adeptos, de seus filhos. Predominam quatro grandes nações: Angola, Alaketu, Jeje, Ijexá. Inquices, Orixás, Voduns compõem seus pantheons. Nos templos, famílias espirituais se reúnem. Os mistérios, os segredos, os fundamentos, são apresentados a cada pessoa de acordo com sua função, envolvimento, devoção. Tradições são preservadas e cada batida de atabaque, cada gesto, cada ato, cântico, dança, cada planta, cada comida, tem o seu significado. Aqui, durante dois anos foram acompanhados momentos de rituais de iniciação de uma filha de santo, uma muzenza. Realizado em 1989. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos,
tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas, em sua maioria, estão disponiveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil





170 Folhas Sagradas - O Verde no Candomblé



Uma homenagem singela às religiões de origem africana. Um pouco das plantas, dos cânticos, das danças. Depoimento de Hélcio Soares dos Santos - Olossãe. Coleta de folhas: Rubens de Oliveira - Tatá Mesu Ku Nzambe. Cantos e toques Nagô: Nile Ashe Obaluaye. Cantos e toques Angola: Ilê de Ozoane da Gebi da Roméia. Cantos de Ossãe Jeje-Nagô: Lucinha de Oxum. Locução: Angélica Carvalho. Edição: Luiz Souza. Direção: Luiz Fernando Sarmento, José Flávio Pessoa de Barros & Raul Lody. Realizado em1990. No total, aproximadamente 20 minutos.



domingo, 8 de junho de 2025

565 Coração e sentimentos - Luiz Fernando Sarmento


Coração e sentimentos
Luiz Fernando Sarmento

Após 16 meses de mudança radical de alimentação, Luiz fala de resultados que vem percebendo. E dos cuidados, além de com os alimentos, com a respiração e os movimentos Fala, também, um pouco da sua sacação: o que vive, mesmo, é o que percebe do que sente. E o que sente, agora descobre, tem muito a ver com seus pequenos atos, atitudes, comportamentos anteriores ao surgimento do sentimento. Daí, a sua - dele - necessidade de constante atenção ao que pensa, fala, come, ouve, pega, cheira... Vídeo caseiro, gravado em Petrópolis Rio de Janeiro Brasil 28 de dezembro de 2017







sexta-feira, 30 de maio de 2025

703 Insights - Luiz Fernando Sarmento




pressinto, minha respiração alimenta a emoção que sinto # Parto Esquecido de tudo Escuro, morninho Os sons quase mudos Sensação de carinho Nove meses em meu quarto Crescendo sozinho Luzes, eu parto Novo, zerinho Alguém me enlaça Choro e chuto Mamãe me abraça Me entrego, não luto De volta ao passado Desconhecido futuro Assim, espantado Hoje me encuco Sou um presente Responsável inocente Em cima do muro Num mundo confuso Nem claro escuro # Gêmeos Lento na ação Rápido no pensamento Esperanças no coração Sou um a cada momento Tonto, meio bobão Preso a cada lamento Alegro, choro, em vão Sou um a cada momento Mergulho na criação Pego carona no vento Ora razão, emoção Sou um a cada momento # Burocracia Câncer Lá fora o sol, o vento Chuva, movimento, terra Aqui limites, tormento Em papéis a vida se encerra Este meu porto Oito horas por dia Como outros, torto Sem alma, sem alegria Confinado me emperro Em meio à burocracia Horas, anos, um tempão Sonho, aposentadoria Enquanto espero, me enterro Vida, trabalho, prisão # De costas A vida é uma bosta O trabalho é uma bosta As pessoas, bostas A cultura, bosta Bostas, o cigarro A angústia, solidão Incompreensão, uma bosta Bosta, comunicação Bosta por bosta Ômeu, ninguém gosta Que bosta, que posta A bosta sou eu # Jovem Tou no ar Tou no chão O coração é um mar A cabeça um furacão Alegria na minha alegria Tristeza somada à minha Desfiladeiro, vulcão Paixão, mergulho, paixão # Namoro Você vinha, eu ia Pau duro, coxas quentes Quadris em sintonia Línguas molhadas, ardentes Trocas de ares Cabeças vazias Ondas, mares Afeto, energia Adeus tempo, espaço O ponto certo existia Terno eterno abraço Brilhamos, obá, alegria # Casamento Você sofre Com o que sou Eu sofro Com seu sentimento Passamos a vida assim Acolho seu lamento Você chora por mim Em mim censura O que em você Não se aventura Passada a loucura Passada a paixão Não sou seu pai bom Nem minha a mãe pura Loucura, tormento Suportável tortura Anta, jumento Capenga procura Não lhe dou a segurança que me pede Não me dá o colo que imploro Um muleta do outro De repente, bodas de ouro # Cultura Pesada Todo prazer é pecado A todo pecado, castigo De cada castigo, medo Se pecador é consigo Tristeza, remorso, culpa O paraíso perdido Crente, clemente, confessa Curva, ajoelha, reza Seu amor próprio despreza Volta a ser comedido # Mentiras Olhos, ouvidos, nariz Percebem uma situação A realidade contradiz Rádio, jornal, televisão Que má sorte Associam o cigarro à vida Veja a publicidade É a morte Muito do que penso verdade Novela, show, ficção Vem do que me disseram Notícias, informação Verdades mesmo não eram, Meio falso, meio vão Cortinas, desvios, quimeras Meios d'incomunicação # Imenso Vazio Mais do que falo Mais do que penso Sou o que sou Sou é imenso Faço que fico Falo que vou Baixos e picos Sou e não sou Em cada quebrada Sou tudo, sou nada Sinto não sim Vôo não vou Tenso não sonho Sim não eu sou Num momento só cagaço O pavor do mais medonho Dúvida do faço não faço Choque do ter e do ser O real a me chamar do sonho Triste alegria, dor e prazer Aqui, lá, em todo lugar Pulso, pulso no meu campo Surjo, desapareço, tamanho Presente amplio o finito O infinito acompanho # Pedra Rolante Rodo e rodo A mesma pedra Todos caminhos De qualquer modo Se não pedra, espinho A minha pedra Sou eu sozinho Sou eu quem medra Eu sou a pedra # Quem Sabe pra quem desde criança cria necessidades difícil pode ser a mudança quanto maior a idade Aquela que desde o ninho Pra quem o que for será Terá mais fácil caminho Ou rumo incerto, sei lá O que é certo ou errado Que crime merece castigo Onde vou, pra que lado Eu não sei, sabe o amigo? # Meus filhos, Um lado vivo Um outro morto Ativo, torto Sou seu modelo Como não sê-lo Sendo seu ninho Quanto aos caminhos Selecionemos Os mais amenos Sei que não devo Gerar conselhos Sem mais nem menos Aos meus espelhos # Alforria Sou governador Sou presidente Do meu amor Da minha mente Bom dia todo dia Boa noite toda noite Boa vida toda vida # * Poesias e falas, Luiz Fernando Sarmento Roteiro e edição do vídeo: Ricardo Tupper Assistência na gravação: Juliana Amaral Gravação caseira: Luiz Fernando Sarmento Catete Rio de Janeiro Brasil 23 de junho de 2018

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Entrevista 8 - Luiz Fernando Sarmento: O que Está ao Meu Alcance


Naiana Bregolato entrevistando
Luiz Fernando Sarmento,
um dos Precursores da Caixa Orgônica no Brasil,
no Primeiro Congresso On Line
sobre Saúde Natural no Brasil:
Saúde Sem Limites em 2014