No fundo,
tenho pena, tenho dó
do
político paralítico, refém
do poder
que, pensa, tem
Preso à
própria desgraça,
leso
porque sem graça,
inglório
porque bandido,
falido de
consciência
Em seu
mundo, ausentes
afetos
concretos,
abraços,
enlaces,
só
infernos sente
busco em
mim compaixão
por este
buraco sem fundo,
imundo no
mundo,
atolado
por inteiro,
dinheiro,
dinheiro, dinheiro
Falso
poder,
angústia
tamanha,
nem se dá
conta
do quanto
tacanho
Não
confio, desconfio,
antes
talvez criança sem vez,
mal
amada, vazia, descuidada,
sem
beijos nem nada
Nesta
falta de amor, glorifica a dor
Mas, quem
sabe?,
uma
guinada
Agora
admirado,
um homem
de bem,
bem faz a
si
e a
outros, também
Gravo grave gravíssimo
ResponderExcluirBravo brasileiro bravíssimo!