quinta-feira, 7 de setembro de 2017

sozinho





Sou responsável pelas escolhas que faço.  

Seja um passo, 
um abraço, 
outro ato, 
uma atitude improvável.

Tem coisa que sei 
e nem sei que sei. 

Esqueci, 
de repente, lembrei. 

No caminho do coração é assim. 
Foco em mim. 

Vivo pela intuição. 
Sinto o que não sentia, 
vivo o que não vivia, 
descubro, redescobri,

À procura de cura, 
consulto ali e aqui. 
Escuto, de todos, de tudo. 
Duvido, reflito, 
entre o não e o sim. 

Confio no coração, 
acredito em mim.

Quem sente o que sinto, 
quem vê com meus olhos, 
em mim é presente. 
Coerente, me entende.

Sozinho neste caminho, 
decido o que vivo. 

Guino, ativo, retomo. 
Renovo meu destino, 
cuido das causas, 
anulo os sintomas. 

O que como me entope? 
Mudo o alimento. 
Agora, então, que bom. 
Invés de corte-operação, 
saudável alimentação. 

Sou responsável pelo que vivo.

Como Hipócrates dizia, 
sou o que me alimento. 

Percebo, além, 
sou, também, 
meu sentimento.

Por outro lado, 
mentem meios de comunicação, 
me provocam baixos sentimentos. 

Não ouço aquela rádio, 
não leio aquele jornal, 
não vejo aquela televisão. 
E falta não fazem.

Mais que fora, 
agora, em mim, 
dentro adentro, 
tento. 

Em cada escolha, aprendo. 

Escolho conversa que me aquece, 
o silêncio como prece, 
a ética em cada ato. 
Defino meu destino, de fato.

Enfim, 
simples assim: 
minha realidade depende de mim.


Saio do breu, vou fundo. 
E, a cada passo que dou, 
mudo eu, 
muda meu mundo.












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