terça-feira, 5 de setembro de 2017

ausência do tempo





Tudo, ao mesmo tempo, agora. Ô coisa boa, perder a hora quando namora. Por outro lado, defino o que penso e sinto a cada escolha que faço, em cada botão que ligo, em cada canal que fico. Pois é. Vida breve, escolhas leves: se pesadas, ô vida errada.

E depois? Pro futuro, planejo o que hoje desejo. Mas antes, bem antes, desde o feto, todo afeto, um sucesso. Estive nove meses em meu quarto, crescendo sozinho. Luzes, o parto. Eu, novo, zerinho.

E aprendo, sei: pra quem, desde criança, cria necessidades, difícil pode ser a mudança quanto maior a idade. É que, quando pequenino, um tanto se define o destino. Também, por isto, tão bão, sem pressa nem pressão.


E vivam as carícias. Se trisca fica. Se toca, rola. Se pica, delícia. A idade? Estado de espírito.























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