domingo, 7 de abril de 2024

153 cotidiano




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Escrever tem sido terapêutico pra mim, expresso o que sinto.


cotidiano



Cientista tem dúvidas? E o cientista de si mesmo?


Aprendo cuidar do outro, como gosto cuidem de mim.


Tanto abraço contido, tanto beijo escondido, tanto manto me encobre. Que faço, que faço? Eu me disfarço, sério, escondo meus mistérios? Ou rio de mim, me faço palhaço?


Enquanto isto, reflito. Confesso: um tanto me meço. Evito conflito.


Ético, consciente, estratégico, me fortaleço em cada ato benéfico, inocente. Um ato, de fato, político.


Autocrítica, antes da crítica.


Aprendo também que a ternura me faz a vida melhor.

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Quando eu trabalhava no Sesc Rio, cuidava de facilitar, coordenar realização de eventos. Levava a sério a Missão original do Sesc: “Promover ações socioeducativas que contribuam para o bem-estar social e a qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, de seus familiares e da comunidade, para uma sociedade justa e democrática.“


E sua Visão, “Ser referência nas suas áreas de atuação como instituição inovadora e transformadora da sociedade para o desenvolvimento integral do ser humano.”


Os recursos que o Sistema S utilizava, Sesc inclusive, eram recursos públicos, arrecadados de empresários de bens e serviços, comerciantes. E administrados por empresários ou seus representantes, com fiscalização pública e prestação de contas.

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Agradeço a cada um que tem nos trazido luz neste caminho inda desconhecido de encontrarmos nossos direitos e deveres. Além de mais, aprendi um tanto aqui, fiz reclamação – sobre valores aumentados – à Seguros Unimed, cuja atendente me informou que eu teria resposta em 5 dias úteis…

... fiz reclamação à ANS, dei também as informações que me solicitaram, resumi o motivo da reclamação – aumento da mensalidade, no meu caso. Daqui a 10 dias úteis devo ter uma resposta.

Vixe! Esqueci de falar do não saber do texto do contrato, os direitos e deveres de todos envolvidos – Seguros Unimed, Sesc Rio, cada um de nós, aposentados do Sesc.

Em ambos telefonemas fui bem atendido e recebi um número de protocolo.

Ah! Quando liguei, coloquei à mão lápis e papel, além de informações pessoais que imaginei necessitaria.

Como nunca vivenciei processos, tenho algum medo, especialmente desta busca por correção me dar trabalho, gastar meus tempos, aumentar despesas, minar meu orçamento, me trazer mau humor…

e eu quero mais é viver já a vida que cada vez mais eu próprio escolho.

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Sou grato pelo que tenho aprendido aqui. Muito bom encontrar colegas solidários.

Aliás, solidariedade me lembrou a missão do Sesc, com a qual tantos de nós nos identificamos. À exceção do que era triste, uma alegria lembrar de lá poder trabalhar solidariamente.

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Pois é. Cada vez mais me sinto indo direto ao bombom, não ficando na embalagem. O bombom tem sido a boa vida, aquela que me faz bem, mal num faz a ninguém. E, ô beleza, eventualmente serve a outros também.


Ando me repetindo. Repito tanto que acredito…


Tudo isto, estou aprendendo a viver,

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Aprendizado, aproximação da natureza, estudo, escrevo, as tarefas do dia a dia, vida calma, do jeito que gosto, aqui, meio no meio do mato.


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Escrever tem sido terapêutico pra mim, expresso o que sinto.







 

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