domingo, 19 de maio de 2024

118 sonho preciso




118


Desafio repetido, ir ali sem sair daqui.


sonho preciso



Até hoje, uma alegria andar descalço, como agora. Cabelos ao vento, “sem lenço nem documento, nada nos bolsos ou nas mãos”. Let it be, laissez-faire, deixa a vida me levar.


Descubro. Não é que eu não tenha tempo pro prazer… é que escolho outras coisas pra fazer.


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Sinto, só me resta aprender viver. Se não, vivo vida que não é minha. Uma coisa sei: posso, um tanto, escolher a vida que vivo. Sinto, se no caminho certo, bem-humorado. Se mal, caminho errado.


Meu humor comemora cada melhor escolha que faço. Escolhas básicas, tipo respiração, alimentos, movimentos, pensamentos, sentimentos.


Quanto mais respiro, mais vivo fico. O alimento se transforma em mim. O movimento muda meu mundo de lugar. O pensamento cultiva a realidade. O sentimento determina quem sou.


Quanto mais me conheço, melhor cresço. Desafio repetido, como ir ali sem sair daqui. Escolhas, escolhas. Isto ou aquilo. Isto e aquilo. Cá e lá. Lá ou cá. Aqui, agora.


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Um mundão, este mundo especial, singelo trivial. Escolhas do bem e do mal. Desejo pra você o que pra mim desejo. Que bem viva, que viva bem cada momento, sonhe os sonhos mais lindos, frutos dos desejos mais profundos.


O desejo leva aos sonhos. O sonho motiva a realização. Repito e me repito. Preciso sonhar. O sonho preciso. A vida, mesmo imprecisa, precisa.


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Repito, me repito, acredito.


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Gasto tanto tempo tentando mudar o comportamento do outro e me esqueço de mudar, em mim, este vício de querer mudar o outro.


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Pura consciência, às vezes o diagnóstico mata mais que a doença.


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Dinheiro tem preço. Sempre, um tanto da vida.


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Minorias são maioria. A menor delas, eu.


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Se me trato bem, profundo, trato bem o mundo. Todo afeto, um sucesso.


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Gosto do ditado popular: quando a boca cala, o corpo fala, adoece. Quando a boca fala, o corpo cala, sara.


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Só eu sinto o que sinto. Ninguém mais, além de mim.


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Rodopio, vou e venho. As incertezas me montam. Certezas, mesmo, não tenho.


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Meta de poeta: toda hora, todo dia, escolho viver, no agora, a possível alegria.


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Tem me facilitado a vida, a compreensão: este meu Deus se alegra, se contagia com minha alegria. Alegrar-me, um jeito de orar. Homenageio meu Deus quando me alegro. Amo este Deus alegre comigo.


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Cada vez mais, constato: pensamentos, sentimentos, falas, meus atos – de fato – decorrem de escolhas que faço.


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Eterna idade: às vezes, muitas, velho livro, novidades.


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Idade terna, eterna idade. Leveza no ser, pura beleza. Espiritualidade.


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No caminho da felicidade, vale a boa vontade


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O que é novo, não conheço, me dá medo. Quando reconheço meu medo, cresço.


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Pois é. Cada vez mais é. Minha fé, minha crença, vem da minha experiência.


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Fico tão à vontade comigo, como fico perto de um amigo.


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A palavra, parte da mensagem. Também mensagem o meio, o som, a cor, o tom, o jeito do corpo. O olhar, o toque, o todo.


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Enquanto eu não me amar, não amarei você.


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Terno aprender. O viver em prazer, o prazer em viver.


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Viver contente. Tento, aprendo sendo, de repente.







 

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