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Quem participa dos frutos do seu trabalho cuida do trabalho como se fosse seu. E é.
posso melhorar?
1
Regra de ouro: não faço a outro o que não desejo me façam.
2
Sou melhor escutado quando falo do que vivo. Sou menos escutado quando falo sobre outrem – o que outro deve ser, fazer, viver.
3
Tenho tido o maior cuidado com minhas expectativas, especialmente em relação a outro. Se não falo da minha expectativa para o outro, como o outro saberá da expectativa que tenho em relação a ele?
4
Filme bom é aquele que assisto e saio melhor que entrei. Quando entro um e saio outro. Pra quem gosta de emoções: As Canções, de Eduardo Coutinho. E A Música Segundo Tom Jobim, de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim. E Habemus Papam, de Nino Moretti. E Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat. E Paralelo 10, de Sílvio Da-rin. Tantos filmes que me fizeram bem. Também as séries: Merli, Rita, Borgen, Tokyo Stories…
5
É orgulho, eu sei. Quando alguém na rua me escolhe pra pedir um apoio, imagino que viu qualidades em mim que eu próprio não percebo. Aprendi com um amigo a facilitar a vida de artistas que, também na rua, facilitam a minha com sua arte.
6
Em terapia, nos anos 70, Romel Alves Costa, meu querido terapeuta, me sugeriu: perceba o que sente quando a transa finda. E como seu corpo se comporta.
Descobri que, junto com culpa, minha pélvis se contraia, impedia o fluxo normal de energia, de sangue. Neste ambiente fragilizado, qualquer bichinho fazia a festa. Gonococos, estafilococos se alternavam. Estas doenças venéreas sumiram da minha vida quando passei a cuidar dos meus medos, culpas e corpo.
7
Desconfio que roupas – especialmente as peças íntimas – feitas com materiais inorgânicos dificultam a circulação de energia, fragilizam defesas do organismo. Aprendi com dr. Luiz Moura, de quem, com amigos, colhi depoimentos em 1994 – o Energia da Vida. E em 2004 – o Autohemoterapia. Os dois vídeos disponíveis no Youtube e no www.luizsarmento.blogspot.com .
08
Quem participa dos frutos do seu trabalho cuida do trabalho como se fosse seu. E é.
Pra ler no banheiro
Outro dia, adeus tempo, espaço, o ponto certo existia. Terno eterno abraço, brilhamos, obá, alegria.
Adoro beijar teu ouvido, agradecer teu pedido.
O eu manifesto: intenção + gesto.
Ai, ui, ai. Quero mamãe, quero papai.
As regras de lado, de lado o passado, o futuro presente. Ausente memória. É a glória.
Volta e meia, ato falho. O abafado ressurge, urge a consciência, o inconsciente ruge.
Beleza difusa, afeto suave, umaisum...zzzzzuuuuuuummmmmmmm...
Alegria, expando. Tristeza, contraio. Intercalo intervalos. Tempos sem emoção, quero não. Tempos mortos, lembra?
Estou o que sinto, estou o que penso, estou o que faço, estou o que falo.
Eu sei, juro: vivo, procuro no presente o meu futuro.
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