domingo, 5 de maio de 2024

132 bilhetes e lembretes





132


O mundo, meu espelho. Vejo lá fora, um tanto, o que tenho em mim.


bilhetes e lembretes, há tempos



Uma brincadeira, a vida. Só existe o presente. Parece. Até o futuro vira passado. Tudo passa. Mas fica em quem sente. Fica presente.


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Dança aleatória, movimentos libertos. O espírito, livre, agradece.

Sabal Serrulata 6CH é o homeopático que bem tem me regulado a próstata. A alimentação me melhora em tudo. Como a dança aleatória que agora estimulo ao ouvir músicas que bem me tocam, saudável que estou.


A realidade ao meu redor, muito melhor que o noticiário geral. Ao mesmo tempo,  guerras, mortes, tristeza.... mas, também, alegrias, brincadeiras, amores...  Confesso, escolho a todo momento onde vai meu sentimento. Aleluia, saravá, namastê.

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E, cada vez mais, sinto, preciso aprender escolher. Desconfio de mim quando escolho o que não me faz bem. E me fortaleço quando escolho o  que bem me faz. 

Sinto-me impotente diante da realidade quando está fora do meu alcance  interferir beneficamente nesta realidade. Quando consciente disto, reconheço minha impotência e procuro aprender viver bem neste mundo, do jeito que o mundo está sendo. Mas, quando eu impotente, outras angústias se somam às minhas.

Tem sido este meu desafio a cada momento. Focar no meu bem-estar. Só posso fazer bem a outros se eu próprio me sinto bem. Tudo aprendizado, este caminho que me abro. Como disse Caetano, "...quero saber do que pode dar certo. Não tenho tempo a perder…”.

Um abraço afetuoso acalma a alma.

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Liguei agora só pra dar um beijo. Falei com minha amiga, me atualizei e me ofereci pra apoiá-la. Convidei-a pra descansar aqui, mas ela falou dos cuidados com a velha mãe adoentada.

S
oube por outro, outra amiga machucou o joelho numa queda na rua. Falei com ela, está bem se cuidando… e a convidei pra vir se recuperar aqui… mas ela não se decidiu ainda. Boa conversa, me tranquilizei, me ofereci para ir lá ficar ao lado se ela precisar.

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Sábado e domingo assisti um curso para parteiras e doulas sobre homeopatia, gravidez, parto e puerpério. Gostei, inda mais por ouvir relaxado, ouvinte sem fazer provas. Volta e meia me lembrei de vocês, especialmente dos filhos.


Um santo remédio,  homeopatia. Tem sido bom pra mim, me ajuda equilibrar-me neste mundo dinâmico. 

Hoje volto à minha vida normal, um conservador como estou. Redescubro o rock e a dança quando boto o fone na cabeça.

Tudo vivo, como dá pra perceber. O constante e terno desafio: bem viver neste mundo do jeito que  este mundo está sendo. Estou bem e aprendendo bem viver. Saudades vivas. Viva a saudade, sinal de amor.

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Se divulgo quem me faz mal, mal me faço. Mas se cuido de quem me faz bem…

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Às vezes simples, outras complicado, simplificar a vida.

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Muitos de nós talvez ainda realizemos atitudes fascistas… talvez porque ainda não saibamos o que fazemos. Nem os riscos que corremos ao assim viver. Ainda não consigo entender quais motivos me movem quando trilho este perigoso, doloroso, violento caminho.


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Mesmos caminhos, mesmas paisagens. Outros caminhos, outras viagens.


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Minhas doenças, outra causa, ausência de movimentos. Órgãos, os que não uso, atrofiam.


Estou assim, cuidadoso comigo, quando desejo viver. Vez em quando, desalegro, piso na bola, tropeço, meu Deus fica triste se entristeço.


Sonho. Ou quase. No lusco-fusco do sono da madrugada, mente obnubilada, uma difusa voz me fala – se cuida. E, se eu, no outro dia, nada... noutra madrugada, novo vislumbre.


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E, estímulo forte, dei pra sentir, acreditar, minha consciência é minha alma. Vive fora do meu corpo, sobrevive a ele, é vida depois da vida.


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Sou bruto comigo quando não me permito o que desejo, o que me faça bem e a outros também.


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Uma moça me conta: uma mulher critica a sujeira da janela da vizinha. Mais atenta, verifica, é em sua janela que o vidro está sujo. A sujeira que criticava no outro era sua própria sujeira.


Isto me lembra a sacação de um conhecido: só reconheço no outro o que tenho em mim.


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Às vezes, me pego em plena submissão, a perguntar sem pensar “que você quer que eu queira para eu querer?”.


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Viagem fora, viagem dentro. Água deságua, lágrimas, medita a alma.


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Aparente bobagem, são negras, em maioria, as raízes dos cabelos das louras brasileiras. Louro, loura, olhos azuis, atual ideal de beleza de muitos de nós. Mas, na realidade, somos, os brasileiros, em maioria, frutos de mistura, índios, negros, brancos.


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O mundo, meu espelho. Vejo lá fora, um tanto, o que tenho em mim. E, sinto, só posso oferecer ao outro o que transborda em mim.







 

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