sábado, 3 de agosto de 2024

61 formação de rede



61


Quando interajo, gente, a ilha que sou vira continente.


formação de rede



Uma descrição, de um amigo: redes e movimentos, inteligência coletiva.


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Já, em relação a redes comunitárias, tive esta ideia em 2001, 2002. Foi implantada inicialmente no Sesc Ramos, ao lado do Complexo do Alemão. Depois, outras unidades do Sesc Rio adotaram e, um pouco, espalhou-se pelo Rio de Janeiro.


Em Minas, por iniciativa de artistas e movimentos mineiros, nasceu a Rede Comunitária de Cultura de Minas Gerais, facilitadora de outros movimentos sociais libertários.


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Redes.


Na construção de novas realidades, então combinamos assim: cuido, com você, um tanto de você. Você, comigo, um tanto de mim. Em vez de você ou eu, agora, eu e você.


E outros. Nós. Mais do que soma, multiplicação. Parece simples e é. Assim, em redes, como em movimentos, sem hierarquias.


Um interesse comum. Por exemplo, um tema ou um território…


Em algum espaço, gente, cadeiras em roda.


Combina-se:

cada um, de todos, se quiser, pode falar: o que procura, o que oferece, seu telefone, whatsapp, email, endereço.


Se somamos quantos somos, dividimos pelo tempo que dispomos e temos o tempo que cada um nós dispõe para sua fala.


Quando termina o tempo de cada um, batemos palma. Agora, é hora do próximo.


Informamos ainda:

depois que todos soubermos das ofertas e procuras feitas por cada um desta sala, teremos conversas livres, ao redor da mesa do café ou do lanche.


Ali, então, cada um se aproxima de quem deseja e inicia a possibilidade de parcerias.


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Repito pra me lembrar:

cada um informa o que oferta e o que procura. E, quando todos souberem das ofertas e procuras… Conversa livre, ao redor do café, se café tiver. Ali, as pessoas se aproximam, cada um de acordo com seus desejos e movimentos. Conhecimentos são trocados, confianças são estabelecidas, vínculos são aprofundados, parcerias são realizadas.


A rede, o movimento acontece, fruto das comunicações voltadas para interesses comuns. Na autonomia, cada um de acordo com seu desejo, possibilidade e movimento.


Redes.

Quando cada um fala, todos escutam. Cada um escuta todos, cada um fala pra todos.


Combinados os tempos, um a um sintetiza, fala do que oferece, fala do que procura.


Quando cada um sabe de todos, e todos de cada um, pega bem um recreio. Um se aproxima de outros, outros chegam perto de um.


Se desejos despertados, pululam informações, ideias, intenções, ações.


O movimento emerge. Outro e outro se interessa, se aproxima. Informações e conhecimentos são trocados. E descobertos interesses comuns. Brotam vínculos, permeiam afetos.


Quem deseja, arrisca, experimenta, transforma intenções em gestos. Nascem planos, projetos, realizações.


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Isto e aquilo, em vez de isto ou aquilo. A tal da complexidade.


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Quando interajo,

gente,


a ilha que sou

vira continente.


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Quanto melhor, melhor. Se me equilibro, equilibra ao redor.


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Para saber mais, ver como funcionam as redes na prática, por exemplo:


Redes Comunitárias - Vila Aliança – Inteligência Coletiva


https://www.youtube.com/watch?v=3Ymx4xFdaX0



E, pra saber ainda mais, navegue na coluna da direita do

www.luizsarmento.blogspot.com







 

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