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Prum ser psicopático, não importa o outro.
Pruma sociedade psicopática, não importa ninguém.
complete por favor
Minha coragem, fruto do meu medo?
Volta e meia, me pego a admirar o bem-estar de povos dos primeiros mundos. Minha admiração se ofusca quando lembro das contribuições que, antes, muito antes – e a cada dia – faço, mesmo sem saber, para este progresso enorme dos países ricos.
Daquela marca, é só ver na caixinha, cada fósforo que risco, um tanto do que pago vai pra acionistas daqui, de lá fora. Cada coca cola que bebo, um tanto pros acionistas da coca cola, que lá estão nos seus mundos. Cada computador, telefone, carro... lá estou eu contribuindo pro bem-estar de quem me cobra os royalties. E os medicamentos, ui, ui, ui. Isto há tanto tempo, desde a época que nos “descobriram”.
Como a cada um de nós, só me resta, aqui, escolher o que possa escolher. Assim, comer tem sido um ato político. Por exemplo, quando prefiro a feira, os produtos do pequeno produtor, ao invés dos produtos de, por exemplo, uma multinacional. Um ato político, quando escolho pequi em vez de um enlatado que pague royalties. Também um ato político quando fico atento e escolho o que bem me faz e mal faz a ninguém.
Pensando bem, meus atos, em sua grande maioria, são atos políticos. Cada escolha que faço traz decorrências. Simples assim. Outro exemplo: não é que eu não tenha tempo pro prazer. É que escolho outras coisas pra fazer…
Livro recente que li, o Sapiens, de Yuval Noah Harari, me abriu janelas. Conta a história da Humanidade de um outro jeito, considerando as crenças e suas consequências.
Tenho tido algumas compreensões. Facilitam minha vida. Tudo, ao mesmo tempo, agora. Exemplos, a seguir.
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Prum ser psicopático, não importa o outro.
Pruma sociedade psicopática, não importa ninguém.
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Se não confio, controlo.
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Além do ser ou não ser, estar ou não estar, eis a questão.
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Se alguém me ama, se nem percebo, se nada sinto, só sinto muito.
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Marketing: mais que necessidades, cria ansiedades.
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Sem consciência, nem me vejo. Negocio minha potência, só pra ter o que almejo.
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Ora bolas, passo a bola. O que me alegra, mais que consola: desejo estar exatamente aqui, agora.
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O que, conosco, lá em casa aprendi, permanece em mim.
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Muitas vezes desejo que o outro seja o que não consigo, eu mesmo, ser.
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Tão bom poder, a cada momento, escolher.
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Atitude afetuosa educa. Atitude raivosa machuca.
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Em mim, tão incipiente estar consciente.
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Pro torto, o torto é o certo.
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Se vivo, o que me toca fica.
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Posso fazer e faço. Torno melhor a mim, e ao mundo, com um abraço.
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Lamento: tenho enormes dificuldades em mudar meu próprio comportamento.
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Nós. Temos tanto em comum. Talvez sejamos um.
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