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Empatia, pra mim, acontece
quando sinto um tanto o que o outro sente.
sobre o fazer chover
São tantas as secas. Escolho focar na seca d’água. Vou, então. Direto ao bombom.
Um aparelho que provoca chuvas. Soube, pela primeira vez, através da leitura ou em conversas com amigos que mergulharam em Wilhelm Reich, um libertário cientista que só me tem feito bem. Meu conhecimento é superficial, mas, se alguém se interessar, compartilho, com prazer, mais informações que porventura eu tenha.
Um outro cientista, este brasileiro, Luiz Moura, me falou deste aparelho, das experiências que realizava – ainda embrionárias – e dos resultados estimulantes que obtinha. Construiu um e o testava na região em que morava, Visconde de Mauá, no Estado do Rio.
Dr. Luiz Moura, morto há pouco temo, tem meu respeito e crédito. Colhi dele, com a participação essencial de amigos, dois depoimentos, que se transformaram em vídeos. Um sobre Energia da Vida – energia orgônica – e outro sobre Auto-Hemoterapia, ambos disponíveis no Youtube, na internet, na coluna da direita do meu blog: www.luizsarmento.blogspot.com .
Também conversei algumas vezes com Alberto Goldfarb, cientista reichiano, pesquisador destas energias no Los Orgones, seu laboratório em Córdoba, Argentina. Alberto se foi em novembro de 2015.
Este aparelho – chamado cloudbuster, rompe nuvens – foi testado por Reich, nos Estados Unidos, nos anos 40 do século passado. Reich morreu em 1957. Seus escritos relatam resultados destas experiências.
Pesquiso, agora, na internet e me surpreendo. Este link, por exemplo, “ conheca-o-dispositivo-capaz-de-levar-chuva-para-regioes-deserticas ” - http://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-o-dispositivo-capaz-de-levar-chuva-para-regioes-deserticas/ , relata resultados de sua aplicação na Argélia. Já neste link – https://desert-greening.com/ – um tantão de outras informações, vídeos inclusive.
Aqui mesmo, no Brasil, percebo e descubro, há pessoas que sabem, pela teoria e pela prática, um tanto sobre este assunto, o fazer chover. A partir destes preciosos conhecimentos individuais, me surpreendo, mais que talvez, é possível provocar chuvas.
Secas se repetem, há muitos anos, ao norte de Minas. A de 1939, por exemplo, em Salinas, papai e mamãe lembravam. Seca braba. Faltava água, faltava comida, a morte rondava a fome. Outros se lembrarão de outras. Melhor se lembrará quem as viveu.
Pulo. Isto me faz lembrar de outras secas, paralelas. Vivi secas, não de água, de afetos. Solidão, tristeza, incompreensão. Sofri. Depois, descobri, foi ali que cresci. As crises foram oportunidades que tive.
Rodei um mundo. Vi muitas secas, em mim, em outros. Isolamentos, desesperanças sofrimentos, desesperos, não sei como nomear estas emoções que outros sentiram e eu, também por empatia, percebi, um tanto senti, vivi em mim.
Empatia, pra mim, acontece quando sinto um tanto o que o outro sente. Sinto a seca em mim, mesmo distante, como agora. Quando não chove ali, sinto, aqui, seca em mim. Mas isto é outra história.
O que é novo, não conheço, me dá medo. Quando reconheço meu medo, cresço.
*
Pois é. Cada vez mais é. Minha fé, minha crença, vem da minha experiência.
*
Fico tão à vontade comigo, como fico perto de um amigo.
*
A palavra, parte da mensagem. Também mensagem o meio, o som, a cor, o tom, o jeito do corpo. O olhar, o toque, o todo.
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Enquanto eu não me amar, não amarei você.
*
Terno aprender. O viver em prazer, o prazer em viver.
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