uma vida
incomum como qualquer um 44
Cidadão
do mundo
1
Tenho dúvidas se me empenho agora na
divulgação de algo. Divulgar que texto? Seria um manifesto? Qual o objetivo da
divulgação: esclarecer a quem deseje? Gerar movimento em defesa da auto-hemoterapia
e do Dr. Luiz Moura? É o momento de valorizarmos decisões do CFM - Conselho
sobre o qual tenho dúvidas das intenções e qualidade? Seria focado na
auto-hemoterapia ou no Dr. Luiz Moura? Dr. Luiz deseja este movimento em seu
favor?
O que penso neste momento é na necessidade de
definir objetivos claros, em favor dos quais nos mobilizaríamos e
estimularíamos movimentos...
Talvez seja necessária esta clareza de
objetivos – e um texto que descreva o que objetivamos, texto de preferência
conciso e também claro e objetivo. Assim, se entrarmos em movimento, entraremos
com clareza de finalidade.
Como vejo, tenho dúvidas. Posso contribuir,
mas neste momento estou sem pique-motivação para me envolver profundamente. Eu
normalmente não lutaria contra o CFM. Eu não o considero competente para
decidir sobre minha
vida. Focaria, por exemplo, nos resultados
positivos da auto-hemoterapia... e dirigiria as inFormações mais para as
pessoas que necessitam do que para as instituições que se negam ouvir-nos.
2
Sobre o julgamento do Dr Luiz Moura no CFM. Aprendi
que só consigo comunicar-me com quem me escuta. E vice versa.
Entendo que não ouvem, se órgãos que opinam (como
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA ou o Conselho Federal de
Medicina – CFM) se recusam a tomar conhecimento de pesquisas recentes – como a
do Dr. Flávio Alves Lara, a do Dr. João Veiga, a da Telma Geovanini – e de pesquisas
anteriores, como a do Dr. Jesse Teixeira.
Se, além disto, estes mesmos órgãos se
recusam a considerar o que a população beneficiada fala com suas práticas e
resultados, entendo que estes órgãos públicos falham.
Vejo aqui um estímulo para que eu próprio
decida sobre minha saúde e faça por ela o que percebo como melhor. A autonomia
que me permito, desejo a cada um que a deseje.
Por outro lado, hoje acredito que mudanças se
dão, muitas vezes, uma geração depois. Acupuntura, homeopatia demoraram muitos
anos para serem aceitas formalmente, no Brasil, como medicinas. E olha que
homeopatia tem 200 anos e a acupuntura cerca de 5.000. E a medicina ayurvédica,
mais antiga ainda? E as medicinas indígenas, africanas, da Oceania e de outros
pedaços do mundo?
Imagino que há muitas outras descobertas e
invenções que podem facilitar nossas vidas – na área da saúde e em outras áreas
– e que não chegam a nosso conhecimento.
Mesmo assim percebo que pouco a pouco a
auto--hemoterapia ganha espaço. Daí esta sensação boa que estamos no caminho certo,
ao fazermos cada um o que deseja e que está ao próprio alcance. E divulgarmos o
que percebemos como bom para nós mesmos.
Até há pouco fui o tempo todo cartesiano.
Isto ou aquilo. Aprendi com um amigo mais velho – 90 anos – que facilita
quando é isto e aquilo. Assim se somam iniciativas.
Re-escrevo isto estimulado pela mobilização
em defesa de Dr. Luiz Moura e da auto-hemoterapia. Este movimento todo,
espontâneo, tem trazido alegrias pra tantos de nós...
3
Dúvidas. Que nome dar a este livro? Passou
pela cabeça: Título com. Minha vida é cada canal que clico - escolho um tanto
quem sou. Outros escritos. Não sou eu que tenho os objetos, os objetos é que me
têm. Meu umbigo. Ideias, desejos & movimentos... Hoje, já passado. Perguntas
que me faço. Livre pensar. Um quase nada de quase tudo. Vários eu. Talvez de
interesse. Palavras à procura de imagens. Palavras à procura de sentimentos.
Letras à procura de músicas. Se sinto, se penso, que faço?. Redes, ideias &
movimentos...
E mais: O que está ao meu alcance.
Subjetivo?. Saiba+. Aposentado. Cidadão do mundo. O que vai pela cabeça. Meu
lugar no mundo. Quem lava minha roupa? Gavetas na memória. Novidades e
repetições. Falhas memórias.
4
Ideias aqui expostas podem ser utilizadas
livremente para fins humanitários. Naturalmente só posso oferecer o que está ao
meu alcance, ideias que sejam consideradas minhas, se é que prevalece isto de
propriedade de ideias.
5
Hoje me sinto um cidadão do mundo.
Luiz
Fernando Sarmento
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