quarta-feira, 19 de julho de 2017

Luzes - uma vida incomum como qualquer um 50

uma vida incomum como qualquer um 50

Luzes


1
Tive sacações com sacações de outros. Sem a certeza das autorias, relembro.

O tempo não para. Cazuza

A mente se move e se move e a energia vai onde o pensamento vai. Dito chinês

Por princípios, eu luto. Dionino Colaneri

Relações de confiança são base para formação do Capital Social. Gilberto Fugimoto

Conhecimento se origina da experimentação. Lou Marinoff

Uma verdade científica não triunfa porque se consiga convencer a seus opositores e fazer que vejam as coisas com clareza, mas sim porque os opositores acabam por morrer e surge uma nova geração que se familiariza com a nova verdade. Max Planck

Conhecimento é poder. Francis Bacon

Sobre si mesmo, seu corpo, sua mente, o indivíduo é soberano. John Stuart Mill
Não vemos as coisas como elas são. Nós as vemos como nós somos. Anais Nin

Os planos funcionam. O problema é o cronograma. Sérgio Mello

Só quero saber do que pode dar certo. Caetano Veloso

Como posso dizer sim a algo que não está em mim? Regina Rodrigues Chaves

Complexidade: ao invés de isto ou aquilo, isto e aquilo. Mário Magalhães Chaves

2
Tomo tento do meu tamanho quando lembro do que entendi do que Alvin Toffler escreveu – e eu soube através de Carl Rogers, no seu livro Grupos de Encontro. Para o homem, uma das questões básicas de agora e do futuro é a rapidez com que o organismo humano pode adaptar-se à velocidade de mudanças provocadas pela tecnologia. Toffler refere-se a isto como um choque futuro e sugere que pessoas terão colapsos ao tentar adaptar-se às inacreditáveis mudanças operadas.

Ele fala que, se o homem existe há cinquenta mil anos, este tempo corresponde a aproximadamente oitocentas gerações de sessenta e tantos anos. Seiscentas e cinquenta destas gerações foram vividas nas cavernas. Há apenas setenta gerações surgiu a escrita e foi possível a comunicação de uma geração para outra. E só há seis – ou sete? – gerações chegou a palavra impressa. O motor elétrico há duas – ou três? – gerações. E a maior parte do que hoje usamos no dia-a-dia foi construída no presente.

Eu sinto em todos meus sentidos o desenvolvimento tecnológico contemporâneo. Já o desenvolvimento emocional, aqui e ali, num ritmo menor.
Como se afetos se retraíssem para dar lugar ao corre-corre tecnológico. Será isto um colapso?

Pois sei em mim que a internalização de senso ético está ligada diretamente às práticas das afetividades.

3
Se a luz que vejo de uma estrela foi emitida há algum tempo significa que vejo o que foi emitido no passado... vejo no presente o passado. Da mesma forma, o gesto que faço agora poderá ser visto pelos que estejam naquela mesma estrela, daqui a algum tempo? Esta luz da estrela caminha de lá pra cá? Esta imagem do meu gesto caminha daqui pra lá? Estas memórias que andam – a luz, o gesto – são os tais registros akháshicos?


Luiz Fernando Sarmento
















Nenhum comentário:

Postar um comentário