uma vida
incomum como qualquer um 27
Sobre o fazer chover
São tantas as secas.
Escolho focar na seca d’água. Vou, então. Direto ao bombom.
Um aparelho que
provoca chuvas. Soube, pela primeira vez, através da leitura ou em conversas
com amigos que mergulharam em Wilhelm Reich, um libertário cientista que só me
tem feito bem. Meu conhecimento é superficial, mas, se alguém se interessar,
compartilho, com prazer, mais informações que porventura eu tenha.
Um outro cientista,
este brasileiro, Luiz Moura, me falou deste aparelho, das experiências que
realizava – ainda embrionárias – e dos resultados estimulantes que obtinha.
Construiu um e o testava na região em que morava, Visconde de Mauá, no Estado
do Rio.
Dr. Luiz Moura, morto
há pouco temo, tem meu respeito e crédito. Colhi dele, com a participação
essencial de amigos, dois depoimentos, que se transformaram em vídeos. Um sobre
Energia da Vida – energia orgônica – e outro sobre Auto-Hemoterapia, ambos disponíveis na internet, www.luizsarmento.blogspot.com.br .
Também conversei
algumas vezes com Alberto Goldfarb, cientista reichiano, pesquisador destas
energias no Los Orgones, seu
laboratório em Córdoba, Argentina. Alberto se foi em novembro de 2015.
Este aparelho – chamado
cloudbuster, rompe nuvens – foi
testado por Reich, nos Estados Unidos, nos anos 40 do século passado. Reich
morreu em 1957. Seus escritos relatam resultados destas experiências.
Pesquiso, agora, na
internet e me surpreendo. Este link, por exemplo, “ conheca-o-dispositivo-capaz-de-levar-chuva-para-regioes-deserticas
” - http://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-o-dispositivo-capaz-de-levar-chuva-para-regioes-deserticas/ , relata resultados de sua aplicação na Argélia. Já neste
link – https://desert-greening.com/ – um tantão de outras informações, vídeos inclusive.
Aqui mesmo, no
Brasil, percebo e descubro, há pessoas que sabem, pela teoria e pela prática,
um tanto sobre este assunto, o fazer chover. A partir destes preciosos
conhecimentos individuais, sinto, talvez seja possível provocar chuvas.
Secas se repetem, há
muitos anos, ao norte de Minas. A de 1939, por exemplo, em Salinas, papai e
mamãe lembravam. Seca braba. Faltava água, faltava comida, a morte rondava a
fome. Outros se lembrarão de outras. Melhor se lembrará quem as viveu.
Pulo. Isto
me faz lembrar de outras secas, paralelas. Vivi secas, não de água, de afetos.
Solidão, tristeza, incompreensão. Sofri. Depois, descobri, foi ali que cresci.
As crises foram oportunidades que tive.
Rodei um mundo. Vi
muitas secas, em mim, em outros. Isolamentos, desesperanças sofrimentos,
desesperos, não sei como nomear estas emoções que outros sentiram e eu, também
por empatia, percebi, senti, vivi em mim.
Empatia, pra mim, acontece
quando sinto um tanto o que o outro sente. Sinto a seca em mim, mesmo distante,
como agora. Quando não chove ali, sinto, aqui, a seca em mim. Mas isto é outra
história.
Sacações
* O que é novo,
não conheço, me dá medo. Quando reconheço meu medo, cresço.
* Pois é. Cada vez mais é. Minha fé, minha crença, vem da minha experiência.
* Fico tão à
vontade comigo, como fico perto de um amigo
* A palavra,
parte da mensagem. Também mensagem o meio, o som, a cor, o tom, o jeito do
corpo. O olhar, o toque, o todo.
* Enquanto eu não me amar, não amarei
você.
* Terno aprender. O viver em prazer, o
prazer em viver.
Luiz
Fernando Sarmento
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