quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sonhei uma escola... - uma vida incomum como qualquer um 40


    uma vida incomum como qualquer um 40

Sonhei uma escola...

1
Surpreendi-me com o que Freud diz, em cartas, a Ana, sua filha. Meus preconceitos o colocavam transcendendo o humano. E ele se mostra gente um tanto como a gente.

2
Sonhei uma escola de desenvolvimento. Ela se concretiza onde se realizam aprendizados de desenvolvimento integral – econômico, emocional e mais. Aprendizes interagem com mestres onde os conhecimentos estão. Mestres, naturalmente - nos momentos que também aprendem – são aprendizes. Aprendizes, naturalmente - nos momentos que ensinam - se tornam mestres.

3
Gentileza gera gentileza. Aprendo toda hora: quando sou gentil, quando são comigo gentis.

4
Anotações para um manifesto em favor de informações saudáveis: todo dia, ou quase, nas bancas, os mesmos jornais diferentes, as mesmas notícias semelhantes entre si. Isto aqui no Brasil. Isto na Europa. Talvez em todo o mundo. Como fontes, três ou quatro ou poucas mais agências de notícias, quando não uma só. CNN, Reuters, UPI, France Presse... Aqui, agências O Globo, Folha de São Paulo... Em que posso contribuir para melhorar, diversificar visões de mundo?

5
Passado recente, 2009: eu, sessenta e dois anos e nove meses. O horizonte mais perto. Cálculo otimista, sessenta por cento da vida já vivida. A intenção, há alguns meses, era só gravar vídeos e escrever. Tenho mais gravado que escrito. Giro em torno de encontros de redes comunitárias e de rodas de terapia comunitária. Gravei, com apoio de muitos, muitos destes encontros.

Caetano Dable transcreveu um tanto. Pedro Sarmento criou vinhetas. Cineastas amigos editam – Elizeu Ewald, Félix Ferreira, Katty Cuel, Alberto Mejia, Roberto Pontes, Phillip Johnston, Chris Agnese, Thiago Catarino, Tainá Diniz – um vídeo cada um de cada vez. Pedro realiza o design do DVD. Mejia e Phillip cuidam da veiculação na TV Comunitária do Rio de Janeiro. Rudá Almeida inicia o Youtube. Oscar Pereira, o Oscardigital, complementa e amplia pro Videolog. Glória, Jorge dão força. Russo, Eliany cuidam da casa.

Combinamos cuidar das falas e atos editados como gostamos que cuidem de nós. Evitamos constrangimentos, procuramos contribuir para o gosto de cada um por si mesmo. Os custos são limitados aos recursos disponíveis. Há intenção de que os vídeos possam ser úteis em qualquer época – são atemporais.

O presente está assim. Já prontos o Terapia Comunitária – Conversa com Adalberto de Paula Barreto. E os Classificados Sociais de São Gonçalo, Tijuca, Ramos, São João de Meriti, Niterói, Madureira, Vila Aliança, Expo Brasil. Os Livre Pensar Social relativos ao Desenvolvimento Local e à Sociedade que Desejo. Em edição o Rede Comunitária de Cultura de Minas Gerais, o Rede de Cultura de Santa Catarina, os Classificados Santa Luzia, o Contribuições para a Plataforma Urbana do UNICEF, o Vila Aliança, o Terapia Comunitária – 4 Varas. Auto-Estima e o Retalhos, com depoimentos de terapeutas comunitários. Os custos integrais dos Terapia são meus. O Sesc contribui para a edição dos relativos a Redes e Livre Pensar.

Tudo singelo. Mais que documentários eu chamaria de falas-úteis.

6
Depois que papai e mamãe morreram, tenho sido meu próprio filho.

Luiz Fernando Sarmento







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