quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que em mim dá certo? - uma vida incomum como qualquer um 41

    



uma vida incomum como qualquer um 41

O que em mim dá certo?

1
2006, 3 ideias possíveis.

a) Agências de Notícias: textos simples, periódicos ou não, atemporais, são disponibilizados-oferecidos a veículos de comunicação - jornais, revistas, rádios, tvs - de todo o país. Em médio prazo, também a outros países de língua portuguesa e espanhola. Temas, como exemplos, sobre comportamento, desenvolvimento integral do ser humano, boas notícias, brincadeiras passo a passo, provocações de insights. E mais, textos instigantes de reflexão, destinados especificamente aos mais variados públicos: pais, crianças, professores, empresários, babás, políticos, funcionários públicos, profissionais de saúde...

Podem ser formatados, ou não. Se sim, por exemplo, em cadernos-tipo-cultura, com espaços para inserções publicitárias locais. Podem, ou não, ter um ético patrocinador--cliente que arque com as despesas básicas e, em contrapartida, tenha sua inserção publicitária ética presente nos veículos que aceitem os produtos intelectuais oferecidos.

b) BRincadeiras: saem brinquedos, entram brincadeiras. Novas, antigas. Jogos cooperativos, integradores, por faixas etárias e Intergeracionais. Um primeiro dvd com, digamos, 60 minutos, atemporal, com 30 brincadeiras apresentadas de forma que quem vê aprende e entra e faz. 400 mil cópias, destinadas a cerca de 400 mil escolas hoje existentes no Brasil. Oferecidas por uma instituição, Petrobrás Distribuidora, por exemplo. Parceria com os Correios, que
entregará o dvd em cada escola. Já disponível, pesquisa bruta com centenas de brincadeiras.

c) Povo da Rua: redes de interessados em se aproximar, cuidar de moradores de rua, considerando, cada um, seu desejo-competência-possibilidade. Da higiene à alimentação, da educação à transformação. A metodologia dos encontros pode ser semelhante à das redes comunitárias: em roda, o que cada um oferece, o que cada um procura. É bom saber o que um morador de rua deseja. Se deseja açúcar, quem sabe aceite o mel que não conhecia.

2
Como limite, internalizo uma regra de ouro: não faço a outro o que não desejo me façam.

3
Sou melhor escutado quando falo do que vivo. Sou menos escutado quando falo o que outro deve ser, fazer.

4
Tenho tido o maior cuidado com minhas expectativas, especialmente em relação a outro. Se não falo da minha expectativa para o outro, como o outro saberá da expectativa que tenho em relação a ele?

5
O que em mim dá certo?
O que posso melhorar?

6
Filme bom é aquele que assisto e saio melhor que entrei. Quando entro um e saio outro. Pra quem gosta de emoções: As Canções, de Eduardo Coutinho. E A Música Segundo Tom Jobim, de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim. E Habemus Papam, de Nino Moretti. E Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat. E Paralelo 10, de Sílvio Da-rin. Tantos filmes que me fizeram bem...

7
É orgulho, eu sei. Quando alguém na rua me escolhe pra pedir um apoio, imagino que viu qualidades em mim que eu próprio não percebo. Aprendi com um amigo a facilitar a vida de artistas que, também na rua, facilitam a minha com sua arte.

8
Em terapia, nos anos 70, Romel me sugeriu: perceba o que sente quando a transa finda. E como seu corpo se comporta. Descobri que, junto com culpa, minha pélvis se contraia, impedia o fluxo normal de energia, de sangue. Neste ambiente fragilizado qualquer bichinho fazia a festa. Gonococos, estafilococos se alternavam. Estas doenças venéreas sumiram da minha vida quando passei a cuidar dos meus medos, culpas e corpo.

9
Desconfio que roupas – especialmente as peças íntimas – feitas com materiais inorgânicos dificultam a circulação de energia, fragilizam defesas do organismo. Falas no vídeo Energia da Vida contribuem para este entendimento.

10
Cada unidade de trabalho incorpora procedimentos administrativos próprios. Algumas criam soluções criativas e desburocratizadoras. Outras ainda não. Trocas de know-how informais são riscos de soluções desconhecidas.

11
Quem participa dos frutos do seu trabalho cuida do trabalho como se fosse seu. E é.


Luiz Fernando Sarmento










Nenhum comentário:

Postar um comentário